Coordenação do fórum de economia solidária se articulam em prol de melhorias

A coordenação do Fórum de Economia Solidária de Campos não está poupando esforços  para promover um conjunto de discussões e articulações variadas para conectarem organizações e entidades populares, configurando o movimento da economia solidária na região. Por isso, no dia de hoje (29), uma reunião aconteceu na Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares – ITEP/UENF.

O Programa Microcrédito com Aval Solidário, que contribui para a geração de renda e sustento de famílias campistas que participam da economia solidária, foi destaque na reunião, que contou com a presença de Érica Borges, presidenta da Cata-Sol, primeira cooperativa beneficiária do programa.

Outro assunto tratado na oportunidade foi o Fórum de Economia Solidária, que na região é a maior expressão do movimento de economia solidária, que acontece mensalmente nos altos da rodoviária Roberto da Silveira, centro de Campos dos Goytacazes, com o objetivo de ampliar a participação dos segmentos ligados a economia solidária e movimento popular de economia solidária.

A equipe está sempre articulando com o governo atual, melhorias e assistência para as áreas de artesanatos, agroecologia, culinária, pesca artesanal e quilombolas.

"Temos que  acompanhar os avanços da política pública de economia solidária na Lei Orgânica do Município, e os avanços da política pública do município como um todo, disse Nilza Franco, assessora técnica da ITEP.

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Juliana Maciel

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Juliana Maciel

ITEP presente na Feira & ETC

Feirantes do município campista estão tendo a oportunidade de expandirem seus negócios com a Feira & ETC, iniciativa da superintendência de Trabalho e Renda de Campos que iniciou domingo (12), Dia dos Pais e Dia Nacional das Artes, no jardim São Benedito. Na oportunidade, artesãos, produtores das áreas de agroecológicos, culinária, pesca e reciclagem podem expor seus produtos semanalmente, das 9h às 16h.

Com o objetivo de valorizar o trabalho artesanal através da economia sustentável e solidária, a feira é garantia de sucesso. E como era de se esperar, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF, se fez presente no dia 12 e estará semanalmente conforme o calendário do evento. Na primeira edição da feira, cerca de 22 grupos da rede participaram, entre eles os voltados para artefatos de madeira e biscuit, bordados e crochê, bijuterias e acessórios, reciclagem e sustentabilidade, pesca, agroecologia, doces, salgados e confeitaria.

Simone Gonçalves, coordenadora do Fórum de Economia Solidária, avaliou positivamente a primeira edição da Feira & ETC. “Os grupos da Rede foram bem aceitos e recepcionados pelos visitantes. Os grupos da alimentação foram os que tiveram o melhor retorno nesse primeiro dia. Estamos preparando novidades durante essa semana para o próximo domingo”, comentou Simone.

A ITEP trabalha buscando sempre a valorização e a inclusão do trabalhador e da trabalhadora, o comércio justo e a autogestão dos empreendimentos econômicos solidários. Opções que vem se mostrando cada vez adequadas e sensatas ao momento que vivemos.

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Simone Gonçalves

Empreendedores da economia solidária beneficiados pelo Aval Solidário

No dia 15 de dezembro do ano passado, durante o IV Festival de Economia Solidária de Campos dos Goytacazes, aconteceu o lançamento oficial do Programa Microcrédito com Aval Solidário.

Com o objetivo de oferecer pequenos créditos aos trabalhadores da economia solidária, o programa Microcrédito com Aval Solidário tem sido de grande importância na região, pois abrange todos que são voltados para a auto gestão, que vai desde as cooperativas aos empreendedores com registro no Fórum de Economia Solidária, visando aquecer seus pequenos empreendimentos com juros baixos.

Os financiamentos vão até R$ 3 mil, por pessoa, podendo chegar até R$ 30 mil para cada Grupo Solidário. Os interessados devem se dirigir ao Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam).

A primeira cooperativa que se beneficiou do empréstimo através da economia solidária foi a Cata-Sol. Tratam-se de ex-catadores do antigo aterro controlado da Codin que, por sua vez, foi transformado em aterro sanitário controlado. A cooperativa recebeu um crédito em que todos os cooperados foram avalistas com a finalidade de comprar um caminhão para coleta seletiva.

“Agora com o caminhão, a Cata Sol, que tinha 20 cooperados e coleta de 30 a 40 toneladas de recicláveis por mês, aumentou o volume em 50%", comemorou a presidente da cooperativa, Érica Borges.

Vale destacar a importância social e ambiental do trabalho dos catadores. Um trabalho especialmente importante para a redução da quantidade de lixo doméstico da região que não é devidamente valorizado pela população e seus governantes.

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