A Plenária do Fórum de Economia Solidária de Campos
dos Goytacazes, aconteceu no dia 01 de agosto nos altos da rodoviária Roberto
Silveira, no centro da cidade. Na ocasião, mais de 40 empreendedores
individuais, estes assessorados pela Incubadora Tecnológica de
Empreendimentos Populares (ITEP), estiveram presentes.
Na pauta,
assuntos como o curso ELA PODE, comercialização de espaços na cidade, estratégias para a implementação do Conselho, Vale Verde-Agricultura, eventos em Campos
entre outros assuntos, foram aprovados por ampla unanimidade.
"As conquistas e lutas são dos trabalhadores e não dos
assessores", lembrou Nilza Franco, assessora técnica da ITEP, ao falar da
função de cada um nas redes de economia solidária.
Trabalhando com planejamento, o VI Festival de Economia Solidária de
Campos, que acontece anualmente, sempre no mês de dezembro na Praça São
Salvador, foi discutido,com a viabilidade da rede ter um espaço fixo durante todo o
mês de dezembro, a fim de aproveitar a época natalina de altas vendas.
Ainda no encontro, foi levantada a questão do Projeto Suco/ Merenda
Escolar, onde será necessário fazer um levantamento da capacidade dos agricultores da região em produzir sucos para serem distribuídos nas escolas públicas. Para
isso, uma parceria com pequenas empresas deve ser avaliada, tudo isso para dar
espaço a agricultura familiar. "É preciso organizar o coletivo
econômico", acrescenta Nilza.
Numa parceria entre o fórum e o Instituto Rede Mulher Empreendedora,
cerca de 100 mulheres da rede poderão se inscrever gratuitamente no curso ELA
PODE, que acontecerá na UENF, dias 05 e 06 de setembro, com o objetivo de
treinar mulheres que buscam garantir independência financeira e poder de
decisão sobre seus negócios. "Essa é uma oportunidade excelente. Preciso
me capacitar e não deixarei escapar essa oportunidade", disse Maria
Amélia, empreendedora da área gastronômica.
Sobre as pautas políticas, a de maior relevância do encontro, foi o
Conselho da Mulher, que agora tem como representantes oficiais na Câmara, Thaís
Gomes e Nilza Franco. Foi avaliada a necessidade de compor o GT de
Mulheres, pela necessidade de reforçar a segurança e os direitos das
mulheres. "Os tempos são difíceis, precisamos lutar pelos nossos
diretos", disse Thais.
Uma outra necessidade discutida, foi a ampliação das vagas para o setor
artesanato na câmara. Para isso, uma negociação com o presidente o órgão, Fred
Machado, foi proposta.
E para finalizar a plenária, os assessorados da ITEP, foram convidados a
participarem do Festival Doce Palavras (FDP), evento que já faz parte do
calendário do município, que acontece a cada dois anos, intercalando com a
bienal. Nele os artesões e doceiras de Campos, tem a oportunidade de divulgarem
seus produtos com a temática voltada para a história local. Também nesse evento, será lançada a Mana Chica e o Boi Pintadinho, feitos de bagaço de cana, projeto
desenvolvido pela Associação de Mulheres Empreendedoras (AME) e assessorado
pela ITEP.
Reportagem e fotografia
Juliana Maciel
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