A Mestre em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas pela Universidade Federal Fluminense
(UFF) de Campos dos Goytacazes-RJ, Katarina Ribeiro, vai apresentar sua
pesquisa de dissertação sobre o Fórum de Economia Solidária de Campos na quinta-feira (10/10)
às 9 horas no Seminário de Integração na Universidade Cândido Mendes (UCAM) de
Campos. A pesquisa de Katarina teve como objeto principal de pesquisa o Fórum
de Economia Solidária de Campos, fundado em 2011; perpassando pela importância
da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP) da Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro (UENF) na criação do fórum local. A dissertação, que tem o
título “Movimento da Economia Solidária em Campos dos Goytacazes (RJ): Uma
análise do papel do Fórum de Economia Solidária na política pública local” está
consubstanciada em três eixos políticos: a assistência técnica fornecida pela
ITEP/UENF, os empreendimentos de Economia Solidária e os gestores públicos.
- Meu objetivo com esta pesquisa foi entender
como está sendo esta política pública a partir do Fórum de Economia Solidária.
Entrevistei um representante de cada segmento: pesca artesanal, cooperativas de
materiais recicláveis, assentamento da reforma agrária, alimentação, artesanato,
cooperativas populares e quilombola. Estudei as relações. O Fórum de Economia
Solidária tem uma história rica. Queria saber por quê ele nasceu. O organograma
de Campos está alinhado com o panorama nacional, mas enquanto em nível nacional
a Secretaria de Economia Solidária foi extinta, assim como o Ministério do
Trabalho, a qual estava vinculada; em Campos de 2017 a 2018/2019 o número de
empreendimentos aumentou com as chamadas cartas de adesão. Este aumento se
intensificou mais a partir do segundo semestre de 2018. A pesquisa aferiu
resultados até maio de 2019. O que pude perceber é que o Fórum de Economia
Solidária é uma arena política com movimentação de dinheiro em áreas
vulneráveis numa conglomerância do planejamento urbano. Esta é minha grande
contribuição, a questão política. E ficou uma pergunta: Por quê só agora o
governo municipal entendeu o que é Economia Solidária? Por quê não antes? O
Fórum é uma luta do Movimento de Economia Solidária. É um espaço de
organização. Tem a lei de 2016, que foi uma grande conquista e o Conselho que
está em fase de deliberação – informou Katarina, que defendeu a dissertação de mestrado no
dia 19 de agosto.
Reportagem,
texto e foto: Wesley Machado
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