segunda-feira, 30 de junho de 2014

Registro da Reunião Plenária Mensal de Junho do Fórum de Economia Solidária de Campos

Foi realizada na quarta-feira, dia 25 de junho, no auditório Alair Ferreira do Campus I do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), a reunião plenária mensal do Fórum  de Economia Solidária do de Campos, com a seguinte pauta: Entrega da Minuta de Lei para Discussão; Critérios dos Grupos Temáticos de Trabalho (GTT); Escolha de cinco membros para cada GTT aprovado na última Plenária; Novas adesões (regras e inscritos); Aprovação da Ata da última Plenária; e Anúncio da data da próxima Plenária, que ficou agendada para o dia  27 de agosto, às 14h30, no mesmo local. 

Após a leitura e aprovação da pauta, Roberto Olivella, da Coordenação Executiva do Fórum, realizou a abertura do evento. Na oportunidade, ele anunciou que a antiga Coordenação Executiva entregou os documentos do Fórum e assinou um documento de recebimento. 

Em seguida, Nilza Franco, da Assessoria Técnica, propôs a escolha de um representante para o GTT de Produção, Logística, Comercialização e Consumo e um representante para o GTT de Marco Legal. Ela propõe também que esses representantes mobilizem mais quatro membros de diferentes segmentos que se integre ao perfil dos GTTs para uma dimensão maior do projeto e para que todos os segmentos se sintam representados. 

Os representes escolhidos juntamente com a Coordenação e Assessoramento Técnico, ficaram responsáveis em criar critérios, regras, leis e políticas públicas para todos os segmentos, perfil dos novos GTTs, organizar redes e cadeias produtivas, visando a sustentabilidade e valorizando a o trabalho. 

Decisões

Para o GTT de Produção, Logística, Comercialização e Consumo foi escolhida Rutiléia de Azevedo R. Lopes e para o GTT de Marco Legal foi escolhido (temporário) Sandro A. Cesário. 

Maria Helena S. Rodrigues, Sônia M. Manhães de Sousa, Enilza Ribeiro Gomes, Maria de Lourdes B. Lessa, Claudete Conceição da Costa Santos, Sandro A. Cesário e Deilton Terra foram escolhidos para compor a comissão responsável pela viabilização de recursos para a viagem à Santa Maria. 

Informe final

Enilza Ribeiro Gomes anunciou a data da feira regional: de 20/08 à 24/08. 

Equipe do Projeto Inclusão Digital visita telecentros


A equipe do Projeto Inclusão Digital da ITEP/UENF esteve na sexta-feira (27) no Telecentro da Associação de Moradores e Amigos do Parque Eldorado (Amape) para verificar as condições físicas e sócio-educativas da aplicação do programa Telecentros.BR dentro das comunidades. No local, foi constatado que o programa está funcionando. Esta foi a 1ª vistoria da equipe nesta nova fase do projeto - depois desta já foi no Telecentro Meninos de Ouro. A equipe irá em outros telecentros ao longo desta semana ainda.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Circuito na Estácio agrada artesãs e público










A ITEP/UENF realizou na terça-feira (24) mais uma edição do Circuito Universitário de Economia Solidária na Universidade Estácio de Sá em Campos. Na oportunidade, os grupos de artesãs e de alimentação da Rede de Economia Solidária do Norte Fluminense expuseram e comercializaram seus produtos.

Um dos destaques dos produtos que foram comercializados no Circuito Universitário de Economia Solidária na Estácio foi o porta cartão de vacina, feito pela artesã Rosane Rodrigues, de 51 anos, do Grupo Doces e Mimos. Ela também faz porta tablet, porta  note books e livros educativos.

Rosane recebeu a encomenda de três porta cartão de vacina personalizados com os nomes das crianças. Ela conta que mudou o modo de fazer o produto e que tem obtido melhores resultados. "Antes eu fazia de feltro. Agora faço de tecido, que tem mais durabilidade, pode lavar", informou a artesã.

A artesã Sônia Maria Manhães Souza, de 55 anos, que faz artesanato há mais de 10 anos, disse que o movimento foi ótimo. "O pessoal é muito educado. Mesmo que não compre, admira, elogia", falou Sônia, que é do Grupo Uniartes e que faz bijuterias, arcos, travas, decoupage e caixas decoraticas com MDF.

A estudante do 3º ano de Administração da Estácio, Chrystianne Andrade Souto, considerou os produtos lindos e comprou duas pulseiras. "É muito importante dar valor ao artesanato da cidade. Porque tem muita gente competente. E aqui é uma oportunidade destas pessoas mostrarem o seu trabalho, o que é muito legal", afirmou Chrystianne.

Texto: Wesley Machado

Fotos: Breno Lobato

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Solidariedade

A ITEP presta solidariedade à Ivanete, da Associação de Mulheres Empreendedoras (AME) e à sua família, e se junta na dor pela perda da mãe dela, Vanícia Neves Fernandes, de 89 anos, que faleceu nesta quarta-feira, dia 18 de junho de 2014, vítima de câncer. Força e fé, Ivanete.

Cadastro reúne entidades de Economia Solidária no país

Instituição do Cadsol faz parte do processo de implantação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS) no país


O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no Dário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (24) a Portaria 373 instituindo o Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (CADSOL).

O objetivo do Cadastro - que dará publicidade aos empreendimentos econômicos solidários em atividade no país - é permitir aos empreendedores solidários o acesso às políticas públicas nacionais de economia solidária e demais políticas e a programas públicos de financiamento, crédito, aquisição e comercialização de produtos e serviços entre outras ações.

CADSOL - O Cadsol aproveitará a experiência adquirida pelo MTE na construção do Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES) que agregado ao Cadsol permitirá a orientação das políticas públicas voltadas para os atores da Economia Solidaria no país. O Cadastro já se inicia contando com uma base de 19.847 empreendimentos econômicos solidários identificados pela SENAES.

A instituição do Cadsol faz parte do processo de implantação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS) que vai fornecer um selo a ser utilizado nos produtos oriundos de empreendimentos solidários com certificação. O próximo passo é a publicação do Manual de Orientações, que regulamentará o procedimento entrada de novos empreendimentos no Cadsol.

Economia Solidária - É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver em sistema de cooperação. Criada em 2003, a Secretaria Nacional de Economia Solidária SENAES/MTE implementa o Programa Economia Solidária e Desenvolvimento com o fim de divulgar e promover a Economia Solidária mediante políticas integradas que visam o desenvolvimento por meio da geração de trabalho e renda com inclusão social.

Matéria publicada no Portal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e reproduzida no Blog Economia Solidária Rio de Janeiro.

Muito além do real: Brasil conta com outras 104 moedas

ImageÀs vésperas do 20º aniversário do real, implantado em 1º de julho de 1994 com missão de pôr fim à galopante inflação da época, boa parte dos brasileiros não sabe que o país conta com outras 104 moedas reconhecidas pelo Banco Central. Trata-se das chamadas moedas sociais, que circulam em regiões limitadas com objetivo de fomentar a economia de áreas carentes. Em Minas Gerais, há três delas: vereda, que ajuda a movimentar o comércio na pacata cidade de Chapada Gaúcha, no Norte do estado; lisa, implantada em 25 bairros carentes de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri; e esmeralda, que impulsiona o varejo de Melo Viana, o maior distrito de Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte.

A economia gerada pelas moedas sociais é o tema da série de reportagens “Muito além do real”, que o Em.com publica a partir de hoje. A primeira moeda social do Brasil surgiu no Conjunto Palmeiras, uma área carente em Fortaleza (CE), em 1998, e foi batizada com o nome de Palmas. Dez anos depois, o dinheiro alternativo ao Real já somavam 51 espécies. Atualmente são 104 – aumento de mais de 100% nos últimos seis anos. As moedas sociais, na prática, são implantadas em áreas em que a ausência de agências bancárias prejudica a economia local, pois as pessoas precisam se deslocar a outras regiões para sacar dinheiro e, geralmente, gastam por lá boa parte do Real.

O papel das cédulas sociais é justamente estimular os consumidores a gastarem o dinheiro perto de casa, fomentando a economia local. Para que o dinheiro alternativo seja criado, porém, a comunidade precisa se organizar e montar um banco comunitário, o qual irá abastecer a população com cédulas emprestadas por meio de linhas de crédito sem juro ou com percentual bem abaixo do praticado no mercado.

Já os comerciantes, como estratégia de estimular os moradores a comprarem na vizinhança, concedem descontos – geralmente de até 10% – a quem consumir produtos com a moeda social. De posse do dinheiro alternativo, os lojistas trocam as cédulas no banco comunitário pelo valor correspondente em reais. É esse ciclo que ajuda a movimentar o comércio em regiões carentes: a compra de produtos e serviços por meio das moedas sociais evita que o dinheiro seja gasto em outras localidades, abrindo vagas de trabalho e melhorando o poder aquisitivo das famílias nas áreas menos abastadas.

O sucesso das moedas inspirou o governo federal a criar, em 2005, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e levou os vários defensores da economia solidária a criarem, naquele mesmo ano, a Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Um dos responsáveis pela entidade é o cearense João Joaquim de Melo Neto Segundo, o criador da Palmas. “Devemos chegar ao fim de 2014 com 150 moedas sociais”, informou.

Ele ajudou na implantação das três moedas sociais em Minas. “Em 2013, (o dinheiro alternativo) movimentou o correspondente a R$ 600 mil”, comemora João Joaquim. A cifra pode até parecer pequena, mas serviu como mola para impulsionar a economia de muitos bairros, aglomerados, distritos, quilombos e cidades de pequeno porte. É o que ocorreu com o açougue dos irmãos Marcos Antônio e Marcos Roberto Costa, em Melo Viana, distrito de Esmeraldas que conta com 23 bairros, onde circula a esmeralda, implantada no fim de 2012 e com cédulas de 0,50, 1, 2, 5 e 10.

“Nossas vendas subiram cerca de 20%”, calculou Marcos Antônio. “Dependendo do valor da compra, concedemos descontos de até 5%”, complementou Marcos Roberto. O responsável pelo banco comunitário de lá, João Lopes do Nascimento, explica que a instituição oferece linha de crédito de até 50 esmeraldas às pessoas físicas: “O valor pode ser pago, sem juros, em até duas vezes”. Dona Janielle Carina dos Santos, por exemplo, pegou 20 veredas emprestadas para comprar a merenda que a filha levou para a escola. “Eu estava sem dinheiro e como aqui não há agência bancária, não precisei ir a outro lugar para sacar dinheiro”, explica.

Dona Cleonice Ferreira, de 46, também é outra moradora do Melo Viana que sempre recorre às notas de esmeraldas. “Compro botijão de gás com as cédulas, pois o comerciante concede um desconto de 10%. É um percentual bom, né. O botijão, que custa R$ 52, é vendido a R$ 47 esmeraldas. E ainda ganho um prazo para pagar ao banco comunitário”. A instituição a que ela se refere foi fundada depois de muitos encontros entre moradores e comerciantes. “Começamos o processo de mobilização em 2010. Em 2011, fizemos vários encontros. Em novembro de 2012, inauguramos o banco comunitário e lançamos a moeda”, recorda João Lopes, acrescentando que o nome esmeralda é uma homenagem à cidade.

Image
Aliás, o que não faltou foi inspiração para os nomes das 104 moedas sociais que circulam no Brasil, como a arco-íris, que circula em bairros de Rio Branco (AC); a tinharé, em Cairu (BA), a sabiá, em Choró (CE); a lisa, em Teófilo Otoni (MG); e a vereda, em Chapada Gaúcha (MG). Essas últimas duas são o tema da reportagem de amanhã. Quem tiver curiosidade em conhecer o nome de outras moedas sociais no país pode acessar o http://www.institutobancopalmas.org/rede-brasileira-de-bancos-comunitarios/.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

Virene Roxo Matesco, professora de MBA em Economia da FGV/Faculdade IBS

“A moeda plena, como o real e o dólar, precisa exercer três funções: meio de troca, padrão de referência e reserva de valor. Já as moedas sociais têm finalidade apenas como meio de troca. Elas circulam numa área limitada, sendo uma espécie de convenção entre os moradores. Elas também sofrem com a inflação, pois a âncora delas, no caso do Brasil, é o real. O aumento (de 104%) no número de moedas sociais pode ser entendido, de forma geral, porque a política do Banco Central, no primeiro mandato do ex-presidente Lula, foi estimular o consumo. Depois dessa primeira ‘onda’, que requer aumento de renda real acima da inflação e crédito farto, a economia desacelerou. O crédito farto reduziu e a inadimplência cresceu. As pessoas se endividaram e passaram a recorrer às moedas sociais, porque o crédito delas não têm juros ou tem juros baixo. Essas pessoas pagam o crédito (nos bancos comunitários) porque sabem que a própria comunidade (moeda social) é a última instância delas. Se elas não forem leais com a comunidade, as portas se fecham.

Reportagem publicada no Portal do Jornal Estado de Minas (EM) e reproduzida no Portal do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).

Vídeos da Série "Cidade Solidária"!

Informes

A próxima semana será de muitas atividades para a Economia Solidária!

Na terça-feira, dia 24, a partir das 18 horas, será realizado na Universidade Estácio de Sá (Unesa) de Campos mais uma edição do Circuito Universitário de Economia Solidária.

No mesmo dia 24 (terça-feira) será realizada a Plenária do Fórum Estadual de Economia Solidária do Rio de Janeiro.

E na quarta-feira (25) será realizada a reunião plenária do Fórum de Economia Solidária de Campos, às 14h30, no Campus I (Direito) do Centro Universitário Fluminense (Uniflu).

Campanha por um aplicativo de Economia Solidária no Facebook

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Caravana de Campos na Conferência Estadual de Economia Solidária

Irecy e Nilza, com Paul Singer, o papa da Ecosol no Brasil

Uma caravana de Campos participou nos dias 10 e 11 de junho da III Conferência Estadual de Economia Solidária  do Rio de Janeiro, que foi realizada, com o tema: "Construindo um Plano Estadual de Economia Solidária", no Salão de Eventos do Hotel Royal Tulip, antigo Hotel Intercontinental, em São Conrado-RJ.


A delegação de Campos foi composta por representantes de empreendimentos: Amaro dos Santos Cruz (Quilombolas), Dacira Ferreira de Barros (Cooperativas), Elenilson do Espirito Santo Dias (Pesca), Elzana Pereira (Artesanato), Paulo Cézar Ribeiro Pereira (Pesca) e Renilda Ramos (Agricultura Familiar); assessoria e apoio: Lucimara Pereira Muniz, Alaildo Gomes Barreto, Daniela Bogado Bastos de Oliveira, Roberto Rosa Olivella e Nilza Franco Portela; e gestores públicos: Irecy dos Santos Silva Damasceno, Renata Soares Siquara Silva e Regina Anália Boechat Dutra.

O evento foi uma realização da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda do Estado do Rio (SETRAB), por meio da Superintendência de Ocupação, Renda e Crédito, com apoio do Conselho Estadual de Economia Solidária e do Fórum Estadual de Economia Solidária.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Vídeo Minuto


Resultado do curso de produção audiovisual ministrado por Breno Lobato para os monitores dos telecentros comunitários.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Amor ao Artesanato







Desenvolvido a partir de uma capacitação que a artesã Ivanete Fernandes, quando instrutora de artes e ofícios, fez pela Secretaria Municipal de Família e Assistência Social de Campos com Omar Pessanha, de Macaé, o projeto que trabalha com bagaço de cana, começou a ser realizado no Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) há cinco anos e há quatro anos se instalou na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), por intermédio da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP) da UENF, que cedeu o espaço e o maquinário necessário para a produção.

Hoje a Associação de Mulheres Empreendedoras (AME) já tem um trabalho reconhecido em nível nacional, à medida que as artesãs já participaram de eventos no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Foz do Iguaçu. Recentemente, elas receberam mais uma encomenda do Projeto Brasil Original do Sebrae de produtos para serem expostos e comercializados numa loja do Shopping Rio Sul, no Rio. 

A vice-presidente da AME, Beth Azevedo, fala sobre o apoio da ITEP ao empreendimento. “Só estamos na UENF por causa da ITEP, que nos deu todo o maquinário e o espaço. O apoio da ITEP é de fundamental importância”, disse Beth, que contou que a AME também tem uma parceria com a Petrobras. “Participamos duas vezes por ano do Bazar Social nos pólos da Petrobras. Este ano já participamos agora em maio, o próximo deverá ser em novembro”, informou a vice-presidente da AME.

- Sofremos muito para chegar onde chegamos. Foi muita pesquisa, muitos experimentos, muitas noites de sono perdidas para chegar a esta massa que fazemos hoje. Antes usávamos o trigo, até descobrirmos que o trigo dava um bicho. Hoje impermeabilizamos a massa com resina de mamona de um fabricante de São Paulo. Com isso conseguimos colocar líquido quente, por exemplo, na cumbuca, que é um dos produtos que fabricamos, além das bonecas bagaceiras, peças decorativas de moda, como bolsas, e utilitários resinados – explica a idealizadora do trabalho com bagaço de cana na região norte-fluminense, Ivanete Fernandes.

Ela conta que com o bagaço de cana estão sendo resgatadas a identidade da cidade, da Baixada Campista e da história de sua família. “Meu bisavô tinha engenho de cana-de-açúcar. Meu avô comprou uma junta de carros de boi e deu aos filhos homens para ganhar a vida. Meu pai trabalhou muito puxando carro de boi carregando cana de açúcar. O bagaço prá mim tem um significado. É amor, é tudo. É um filho”, afirma emocionada Ivanete, que faz artesanato há 30 anos.

Reportagem: Wesley Machado
Fotos: Breno Lobato