quarta-feira, 28 de junho de 2017

Conselho Municipal de Economia Solidária vira realidade


Nesta quarta-feira (28) foi realizada no auditório da Secretaria Municipal de Governo de Campos dos Goytacazes-RJ, nos altos da Rodoviária Roberto Silveira, centro da cidade, a Plenária Mensal do Fórum de Economia Solidária de Campos. Na oportunidade, foi feito o preparativo das representações para a instalação do Conselho Municipal de Economia Solidária de Campos, previsto no Programa Municipal de Economia Solidária, instituído pela Lei 8.717/2016.


Segundo a assessora da ITEP, Nilza Franco, o Conselho Municipal de Economia Solidária de Campos foi a terceira vitória do Movimento de Economia Solidária no município. “A primeira vitória foi colocar a Economia Solidária em um capítulo da Lei Orgânica Municipal como política de estado e não de governo. A segunda vitória foi a instituição do Programa Municipal de Economia Solidária”, afirmou Nilza.


Foram indicados os representantes do poder público municipal no Conselho Municipal de Economia Solidária de Campos. A Prefeitura de Campos será representada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Superintendência de Trabalho e Renda, entre outros órgãos.


- O viés da Economia tem um peso importante para consolidar a Economia Solidária como alternativa ao modelo capitalista – disse o sub-secretário de Desenvolvimento Econômico, Mário Sérgio de Castro (de camisa quadriculada), que esteve presente à plenária.


Estiveram presentes ainda à plenária representações de diversos setores produtivos da Economia Solidária, como cooperativas, artesãos, agricultores, pescadores, doceiras e costureiras, entre outras esferas ocupacionais, que vão compor o conselho.

Reportagem: Wesley Machado

terça-feira, 27 de junho de 2017

Representações Sindicais de Servidores e Estudantes da UENF denunciam privatização da universidade e convocam para Greve Geral nesta sexta-feira

Servidores e Estudantes da UENF demonstram união para lutar pela universidade (Foto: Wesley Machado)

Nesta terça-feira (27), representações sindicais de Estudantes, Professores e Técnicos Administrativos da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) realizaram um ato de mobilização da comunidade acadêmica da UENF em frente à Reitoria da universidade. O ato teve o objetivo de protestar contra os três meses de salários atrasados e o não repasse de verbas para a universidade desde outubro de 2015. Com gritos de “Fora Pezão”, “A UENF Resiste” e “Não está normal”, os servidores e alunos marcaram posição em defesa da UENF e contra o Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Antes do ato, os organizadores realizaram na quadra do Centro de Ciências Humanas (CCH) a 2ª Plenária Comunitária com todos os segmentos de representação sindical, como o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj), Associação de Docentes da UENF (Aduenf), Diretório Central dos Estudantes da UENF (DCE-UENF) e Associação de Pós-Graduandos (APG).

O 2º vice-presidente da Aduenf, Marcos Pedlowski, disse que a ideia da plenária e da mobilização da comunidade é tirar uma série de ações comuns para avançar no enfrentamento do quadro que está aberto. “Queremos acabar com a apatia diante da falta total de verbas. Esperamos que a partir daqui tenhamos virado uma página e gerado uma energia positiva com uma resposta unificada”, afirmou Pedlowski, que é professor associado do Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico (LEEA), do CCH, da UENF.

O dirigente sindical do Sintuperj, Cristiano Peixoto, comentou que tanto a plenária quanto à mobilização é uma tentativa de unificação dos servidores e alunos da UENF contra os ataques do governo à universidade. “A UENF é uma universidade extremamente importante em nível local, estadual, nacional e até mesmo internacional. É uma universidade que deu certo. E agora aparecem alguns políticos tentando desmontar a UENF. Já começou a privatização. A UENF já pode cobrar por um curso de pós-graduação latu sensu (especialização), por exemplo. Ouvimos de um secretário que a educação de nível superior não é competência do estado. Pode até ser legal, mas é lamentável. À medida que implantam uma universidade, têm de manter”, declarou Cristiano.

A dirigente sindical do Sintuperj, Maristela de Lima, quer uma explicação do governo do estado sobre porque as mesmas categorias estão ficando sem receber. “Não são todos os servidores que estão sem receber. Alguns órgãos, como da Secretaria de Fazenda, da Segurança, receberam o mês de junho. E nós da Ciência e Tecnologia ainda não recebemos abril na íntegra, maio, já vai vencer junho, sem contar o 13º salário de 2016, que ainda não recebemos. Qual o objetivo do governo com esses atrasos salarias que vêm acontecendo desde outubro de 2016?”, perguntou Maristela.

GREVE GERAL - A presidente da Aduenf, professora Luciane Soares, informou que a UENF, com seus segmentos de representação sindical, estará na sexta-feira (30) na 2ª Greve Geral, que será realizada, às 15 horas, no centro da cidade de Campos, com concentração na Praça São Salvador. “A UENF vai estar representada como esteve na greve anterior. Vamos ocupar com bandeiras, camisetas, etc. Nossa intenção é reforçar a necessidade de mobilização contra os ataques aos direitos dos trabalhadores, em especial dos servidores da UENF”, afirmou Luciane.

O presidente do DCE-UENF, Gilberto Gomes, citou a Lei da Terceirização como um prenúncio do que pode ser a privatização da UENF. “Os estudantes agora vão avançar numa perspectiva de radicalizar as lutas, ser mais incisivo nas mobilizações. Vamos rechaçar qualquer sensação de normalidade, embora uma parcela de estudantes mantenha a crença de que as coisas estão normais. Sexta-feira, às 15 horas, estaremos no ato da Greve Geral em Campos, no Calçadão. A expectativa é que, com bloqueio de vias e pontes, em nível nacional, superemos os 40 milhões de trabalhadores parados da greve de 28 de abril”, falou Gilberto, que é estudante do 5º período de Administração Pública na UENF.


Reportagem: Wesley Machado – Jornalista (Registro Profissional: 32.177/RJ)

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Plenária do Fórum Municipal de Economia Solidária de Campos nesta quarta-feira

O Fórum Municipal de Economia Solidária de Campos, por meio da ITEP, convida Trabalhadores, Assessorias Técnicas e Gestores, para a Plenária Mensal que será realizada nesta quarta-feira, dia 28 de Junho de 2017, às 13h30, nos Altos da Rodoviária Roberto Silveira, localizada na Avenida José Alves de Azevedo (Beira Valão), no Centro de Campos dos Goytacazes-RJ.

plenária de junho terá como pauta os seguintes itens: 1. Relatos; 2. Avanços do Movimento com a ALERJ/Poder Público e Câmara Municipal; 3. Recomposição das Vagas dos Gestores Públicos no Fórum; 4. Recomposição da Coordenação, Poder Público e Outros; 5. Apresentação de Gestores Públicos para a política de Economia Solidária; 6. Votação da Composição dos Grupos de Trabalho de Educação e Projetos; e 7. Assuntos Gerais.

- Estamos num importante momento de avanços. Foi confirmada a Audiência Pública da Economia Solidária dia 07 de agosto de 2017, informou a assessora da ITEP, Nilza Franco.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

ITEP planeja Rede Agroecológica de Economia Solidária de Campos

Foto: Luiz Eduardo
Na quarta-feira (14), as assessoras da ITEP, Nilza Franco e Lara Martins, reuniram-se com a representante da Comissão Pastoral da Terra, Viviane Ramiro da Silva, na sala de reuniões da ITEP.

Na reunião de trabalho foi feito um estudo das conferências municipais ligadas ao tema da Economia Solidária, como Desenvolvimento Rural Sustentável e o do Movimento de Educação para o Campo.

- Estamos estudando os documentos, procurando as pessoas que participaram desses momentos, quais foram as propostas, para recuperar e preservar os dados. E estamos planejando a Rede Agroecológica de Economia Solidária de Campos – informou Nilza.

Registro: Wesley Machado

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Fórum Municipal de Economia Solidária em defesa do Rio Paraíba do Sul

Durante o  I Torneio Ecoanzol de Pesca ao Robalo no rio Paraíba do Sul, realizado na sexta-feira (9) em Campos dos Goytacazes-RJ, foi lançado o Movimento Pró-Robalo, que consiste na mobilização ambiental da Ecoanzol em prol da preservação das espécies de robalo presentes no rio Paraíba do Sul. A ITEP, por meio do Fórum Municipal de Economia Solidária, se associou à Ecoanzol na campanha em defesa do Rio Paraíba do Sul.

O Fórum participou do I Torneio Ecoanzol de Pesca ao Robalo com um estande no cais da Lapa. Na oportunidade, o Fórum expôs produtos da Economia Solidária, como doces da terra (chuvisco e goiabada) e artesanatos em geral.

O estande do Fórum recebeu a visita da secretária de Meio Ambiente do município de Carapebus, Sueli Conceição; e da 1° Sargento da Marinha do Brasil, Seção da Agência da Capitania dos Portos de São João da Barra, Letícia Correa Duro.

- No evento foi debatida a possibilidade da implantação do Banco Campos Palmas, um sonho do Movimento de Economia Solidária de Campos. Uma empresa que esteve presente ao evento pode se tornar parceira no projeto - informou a assessora da ITEP, Nilza Franco.

Reportagem: Wesley Machado (Com informações do site da Ecoanzol)
Foto e Imagem Ilustrativa: Divulgação

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Servidores da UENF organizam 2º Bazar para superar salários atrasados

Evento será realizado neste final de semana no Centro de Convenções 


Os servidores da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), com apoio do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Estado do Rio de Janeiro (Sintuperj), Associação dos Docentes da UENF (Aduenf) e Associação dos Servidores da UENF (Assuenf), realizam neste final de semana o 2º Bazar da UENF.

O 2º Bazar da UENF tem o objetivo de gerar uma renda extra para os servidores, que estão com os salários atrasados. O evento será realizado no Centro de Convenções da UENF, sexta-feira e sábado, das 9 às 21 horas; e domingo, das 9 às 18 horas. Entrada gratuita.

No local serão comercializados alimentos, vestuários, cosméticos, artesanatos, entre outros produtos de empreendimentos desenvolvidos por servidores da UENF.

Entre os empreendimentos confirmados estão: Cajuzinhos da Ezi, Bolo de Aipim da Joana, Divina Brigadeirisse, Dajuli Pavê, V & R Buffet e Refeições, Bendita Insônia Artesanatos em Geral, Cosmética Cabelo e Pele, Trópica Brewing Co., Aneethun Profissional, Anaflora Orquidáceas, Duncan Bijouterias, Jade Campos Arquiteta e Design, VJ Neves Aluguel de Mesas e Cadeiras e Paccelli Sarmet Consultoria Imobiliária. 

- Em um momento de crise, os servidores da UENF começaram a se organizar para entender o funcionamento da Economia Solidária como política pública - afirmou a coordenadora da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP) da UENF, Nilza Franco.

Reportagem: Wesley Machado

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Movimento Ecosol investe em organização de feira agroecológica


O Movimento de Economia Solidária de Campos, junto aos produtores rurais da região, está investindo na organização da Feira Agroecológica realizada às quintas-feiras das 7h30 às 12h30, em frente ao Centro Público de Economia Solidária, do Fórum Municipal de Economia Solidária, no final da avenida Pelinca.

- A feira está em construção e é um esforço muito grande do Fórum Municipal de Economia Solidária em dar visibilidade a esses trabalhadores. Esse espaço da Pelinca é um espaço de ocupação social, junto a patrimônio público do governo federal – informou Simone Gonçalves, da coordenação do Fórum.

Representante do Coletivo de Mulheres Regina Pinho, fundado em homenagem à integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), assassinada há três anos no Assentamento Zumbi dos Palmares, próximo à Usina São João, Ângela Maria Honório Martins, que comercializa sabonetes, pomadas e repelentes, aproveita o tempo livre para estudar mais sobre Economia Solidária.

A coordenadora de Saúde Alternativa do Centro Comunitário Beneficente (Cecobe), Cláudia Márcia de Azevedo Pereira, de 60 anos, que comercializa remédios naturais, produzidos com plantas como alecrim, salsa e manjericão, explica o que para ela é Economia Solidária. “É a união de pessoas que querem ajudar umas as outras, fazendo o bem e desenvolvendo um aprendizado”, disse Cláudia.

O agricultor do Assentamento Paz na Terra, de Cardoso Moreira, Luís Carlos da Hora, de 53 anos, começou a comercializar produtos na feira há duas semanas. Ele fala da experiência que está adquirindo. “Está sendo ótimo para os agricultores. É um incentivo para nós. O espaço é muito bom”, disse Luís, que comercializa produtos como aipim, laranja cidra (para doces), quiabo, mamão, maracujá, limão (galego e branco) e mexerica, entre outros alimentos.

Reportagem e Fotos: Wesley Machado