segunda-feira, 30 de março de 2015

FÓRUM DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DE CAMPOS REÚNE AUTORIDADES PARA DEBATER A SECA.

Na segunda plenária de 2015, representantes de comunidades que integram o Fórum de Economia Solidária discutiram alternativas de combate à seca na região norte do estado do Rio de Janeiro.  Um dos convidados para o evento foi João Siqueira, diretor do Comitê do Baixo Paraíba. Ele falou sobre a destinação de verbas dos governos estadual e federal para compensação ambiental.

“O que acontece é que esses dinheiros de compensações ambientais passam por órgãos e comitês, mas, geralmente, essa verba não chega a Campos. Vai para cidades como Rio de Janeiro e Rio das Ostras, por exemplo. Nós precisamos achar lideranças aqui da cidade que ajudem a trazer esses recursos para o município. O ideal é a organização da comunidade em microbacias. Os recursos existem, basta o empenho de todos para buscá-los”, disse João.

João Siqueira foi o primeiro, de uma série de convidados, que irão palestrar em plenárias do Fórum.
 
Durante o encontro, a coordenadora da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP) e integrante do Fórum municipal de economia solidária, Nilza Franco Portela, falou sobre a sugestão do Fórum a respeito da construção e cisternas.

Nós acreditamos que é possível montar cisternas para a captação da água da chuva. Eu venho de um estado (Rio Grande do Sul) onde esse tipo de sistema já foi montado há muito tempo. E funciona. Nós acreditamos que a articulação inteligente com o poder público e com os órgãos de meio ambiente, pode resultar e ótimas oportunidades”, fin
alizou Nilza.

Alcimaro, que é coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) comentou sobre a possibilidade da implantação de cisternas em Campos.
 
“A gente fica feliz em saber que vocês estão pensando longe. Pra frente. Essa ideia da cisterna é importante para amenizar o grave problema da falta de água no campo, por exemplo. Estamos sofrendo na pele os efeitos da seca. Esse tipo de ação é eficaz a curto, médio e longo prazo”, completou Alcimaro.

Quem também participou do Fórum foi o secretário de agricultura de Campos, Eduardo Crespo. Ele apresentou um panorama sobre a seca na cidade e falou sobre a importância da participação da comunidade na busca por alternativas.

“Estamos vivendo uma situação nunca vista em Campos. O único município do Brasil onde faltava chover era o nosso. Isso aconteceu, mas não resolveu o problema. Ele é mais grave. Essas discussões aqui do Fórum de Economia Solidária podem nos ajudar a pensar formas de minimizar os impactos”, disse Eduardo Crespo.

A plenária aconteceu no auditório da secretaria de governo de Campos dos Goytacazes e reuniu, também, representantes da pesca; artesanato; agricultura familiar; assentamentos; quilombos, do poder público e da presidente do (EcoAnzol), Luiza Figueiredo Sales.

Durante o evento todos os participantes puderam discutir tópicos previstos na carta de ações emergenciais contra a seca, que está sendo elaborada pelo Fórum e depois será entregue às autoridades públicas.

Fotos: Alício Gomes    -    Texto: Cléber Rodrigues



quinta-feira, 19 de março de 2015

19 de Março: dia do Artesão!


"A melhor forma de prever o futuro é inventando-o". A afirmação é de Alan Kay, um dos mais renomados inventores americano. A frase repleta de significado serve de inspiração para um importante setor do país: o de criação. E como falar em criação e não lembrar-se dos artesãos? Assim como um Maestro que rege uma orquestra, os artesãos, usando a criatividade, ajudam a reger a economia solidária do país.



A estimativa do governo federal é de que existam nove milhões espalhados pelas grandes e pequenas cidades do Brasil. No início de 2015, a categoria foi regulamentada como profissão. A confirmação feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) garante o reconhecimento do artesão e lhe dá as condições necessárias para o fortalecimento da atividade.

Na simplicidade e sutileza, os artesãos são capazes de contemplar as manifestações culturais brasileiras tão bem traduzidas pela riqueza da arte popular. A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP) tem orgulho desses profissionais incansáveis. Gente que consegue fazer poesia sem a necessidade de palavras. Um povo que sabe valorizar a simplicidade da vida.

A ITEP deseja doses de felicidade misturadas a gotas de criatividade no seu dia-a-dia.

Parabéns artesão!

“A criatividade exige a coragem de deixar as certezas de lado”. Erich Fromm, filósofo alemão.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Campanha: Doe seu banner para o projeto RecimaisLONA!


O que é: A Cooperativa de Produtos Manufaturados e de Costura de Rio Preto (COOPEMAR), em fase de pré-incubação pela Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF(ITEP), é responsável pela idealização do Projeto “RecimaisLONA”, que tem como foco reaproveitar lonas que seriam descartadas.

Como é feito: O trabalho que agrega muita técnica e design, replica o princípio da sustentabilidade ambiental do reuso. O material, cedido pelas universidades, órgãos públicos diversos e empresas de Campos(RJ), passa por um processo de reciclagem e depois se transforma em vários acessórios, como por exemplo, bolsas de alta durabilidade.

Objetivo da campanha: Arrecadar o maior número possível de banners à base de lona.

Como doar seu banner de lona: As doações podem ser feitas pelo e-mail: ecosolnorteflu@gmail.com ou através do contato: (22) 2748 6067, de segunda a sexta, das 08h às 17h.