Em reunião liderada pela Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares(ITEP/UENF), que presta assessoria técnica, coordenadores de Telecentros do Norte e Noroeste Fluminense firmaram o compromisso de buscar convênios para manter o serviço à população até o encerramento do programa, em dezembro de 2015.
A partir de 2016 o programa de Telecentros, desenvolvido pelo Ministério das Comunicações, vai passar por uma readequação. Uma das possibilidades é a retomada de bolsas de apoio à monitoria para o ano que vem para dar suporte ao atendimento. Antes mesmo disso, a ideia é que os responsáveis pelos projetos busquem parcerias políticas/publicas/privadas/comunidade.
Com base no prévio conhecimento adquirido junto ao presidente do Instituto Bem Estar Brasil, Marcelo Rodrigues Saldanha, a coordenadora da ITEP/UENF Nilza Franco Portela falou sobre a importância da implantação dos provedores comunitários no processo de recuperação dos Telecentros.
“O Telecentro tem um papel importante na comunidade local e pode ser um grande gestor deste provedor comunitário, integrando desta forma toda a população em seu entorno, promovendo um acesso e transmissão de sinal a um preço justo e de boa qualidade”, disse Nilza.
A reunião contou com a representação de 22 Telecentros de cidades do Norte e Noroeste Fluminense.
Como funcionam os Telecentros:
Os telecentros são espaços sem fins lucrativos, de acesso público e gratuito, com computadores conectados à internet, disponíveis para diversos usos. O objetivo é promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, reduzindo a exclusão social e criando oportunidades de inclusão digital aos cidadãos.
Os telecentros oferecem cursos e atividades, além de funcionarem como espaço de integração, cultura e lazer. Os frequentadores contam com assistência de monitores qualificados, que atuam como gestores locais.
Atualmente, existem 7.755 telecentros em funcionamento em todo o Brasil. Eles foram instalados por meio de uma parceria entre ministérios, prefeituras e entidades, que são responsáveis pela manutenção desses espaços.
A ação é gerenciada pela Secretaria de Inclusão Digital.