segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Coordenadores de Telecentros do Norte e Noroeste do RJ vão buscar parcerias para fomentar a atividade.

Em reunião liderada pela Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares(ITEP/UENF), que presta assessoria técnica, coordenadores de Telecentros do Norte e Noroeste Fluminense firmaram o compromisso de buscar convênios para manter o serviço à população até o encerramento do programa, em dezembro de 2015.
A partir de 2016 o programa de Telecentros, desenvolvido pelo Ministério das Comunicações, vai passar por uma readequação. Uma das possibilidades é a retomada de bolsas de apoio à monitoria para o ano que vem para dar suporte ao atendimento. Antes mesmo disso, a ideia é que os responsáveis pelos projetos busquem parcerias políticas/publicas/privadas/comunidade.

Com base no prévio conhecimento adquirido junto ao presidente do Instituto Bem Estar Brasil, Marcelo Rodrigues Saldanha, a coordenadora da ITEP/UENF Nilza Franco Portela falou sobre a importância da implantação dos provedores comunitários no processo de recuperação dos Telecentros.


“O Telecentro tem um papel importante na comunidade local e pode ser um grande gestor deste provedor comunitário, integrando desta forma toda a população em seu entorno, promovendo um acesso e transmissão de sinal a um preço justo e de boa qualidade”, disse Nilza.
 
A reunião contou com a representação de 22 Telecentros de cidades do Norte e Noroeste Fluminense.

Como funcionam os Telecentros:

Os telecentros são espaços sem fins lucrativos, de acesso público e gratuito, com computadores conectados à internet, disponíveis para diversos usos. O objetivo é promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, reduzindo a exclusão social e criando oportunidades de inclusão digital aos cidadãos.

Os telecentros oferecem cursos e atividades, além de funcionarem como espaço de integração, cultura e lazer. Os frequentadores contam com assistência de monitores qualificados, que atuam como gestores locais.

Atualmente, existem 7.755 telecentros em funcionamento em todo o Brasil. Eles foram instalados por meio de uma parceria entre ministérios, prefeituras e entidades, que são responsáveis pela manutenção desses espaços.
A ação é gerenciada pela Secretaria de Inclusão Digital.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Plenária do Fórum de Economia Solidária de Campos reúne profissionais e autoridades.

Artesãos, agricultores, assentados e pescadores participaram de mais uma plenária realizada no município do norte fluminense.

Desta vez, os convidados foram o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Orlando Portugal e sua subsecretária, Rosana Juncá, além de Irecy Damasceno, responsável pelo Departamento de Programas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social.

Durante o encontro mensal, as autoridades presentes sugeriram aos profissionais da Economia Solidaria que os mesmos façam um projeto com demandas a serem solicitadas ao poder público. Após esse levantamento, a ideia é avaliar futuras parcerias em prol da Ecosol.

A plenária contou com a presença de representantes de diversos segmentos, entre eles, a assessoria técnica da Itep/Uenf, coordenada por Nilza Franco Portela.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Fórum de Economia Solidária de Campos promove visita técnica à Colônia de Pescadores.

“Há tempos não se vê um Rio Paraíba do Sul assim. Viver da pesca tem sido uma lição diária de resistência e, sobretudo, sobrevivência”. 

As sinceras palavras de Lenílson do Espirito Santo, presidente da associação de pescadores do Bairro Coroa Grande, em Campos, evidenciam a atual fase vivida por uma categoria importante para o país: os pescadores. Com a escassez da matéria prima, os profissionais estão tendo que se adaptar a difícil realidade e se reinventarem.

A necessidade dessa reinvenção foi tema de uma reunião técnica do Fórum de Economia Solidária de Campos com a presença de vários pescadores de uma das principais colônias do Município, a Coroa Grande. Segundo Nilza Franco Portela, coordenadora da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP) e integrante do Fórum Municipal de Economia Solidária, uma das saídas é buscar alternativas na própria atividade pesqueira.

“O pescador tem que avançar na questão dos produtos embutidos. O reaproveitamento pode ser essa via de escape. Pensar em algo a ser feito com a escamas, por exemplo. Diante da evidente falta de peixe nos rios e mares, precisamos rever a questão da nossa capacidade de estimular alternativas durante o processo de recuperação da atividade pesqueira. E é aí que a Economia Solidária entra em pauta”, discursou Nilza.

Em dias difíceis para a categoria, o pagamento do defeso ajuda a conter as despesas familiares. O desafio, segundo a coordenação do Fórum de Economia Solidária, é aproveitar a organização e estruturação da Colônia para estimular uma sobrevida sem a dependência de recursos do Governo Federal.

Assim como a Colônia de Pescadores, outros segmentos da Economia Solidária receberão a visita técnica do Fórum, que tem como um dos objetivos aprimorar o conhecimento já adquirido pelos profissionais da pesca, artesanato, assentamentos e agricultura.

Texto: Cléber Rodrigues
Foto: Itep/Uenf