terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Dia da economia solidária comemorado em Campos(RJ).

“Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

A canção escrita e interpretada pelo poeta Geraldo Vandré embalou a entrada de cerca de 60 profissionais ligados a economia solidária, ao legislativo de Campos dos Goytacazes, nesta segunda-feira (15). Todos foram recebidos pelo presidente da câmara de vereadores, Edson Batista e pela vereadora Auxiliadora Freitas. Os dois receberam das mãos do presidente da Associação de Pescadores Artesanais da Coroa Grande do Rio Paraíba do Sul, Elenílson do Espírito Santos Dias, o “Ninil”, uma minuta com propostas de lei para a ECOSOL 2015, que foram definidas em plenárias do Fórum Municipal da economia solidária.


“Essas demandas são políticas. É dizer que a lei orgânica precisa de atenção. É dizer que nós precisamos de uma Frente Parlamentar, que defenda a economia solidária dentro desta casa. E, também, dizer que nosso sonho é ver a força política deste legislativo em prol da efetivação do plano de economia solidária e a construção de um centro de economia solidária. Isso não é um simplório. Isso é um sonho e nós queremos que os senhores ajudem-nos a concretizá-lo”, solicitou aos vereadores, a coordenadora Técnica da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP), Nilza Franco Portela.

Os dois representantes do legislativo ouviram atentamente aos discursos feitos no hall de entrada e se propuseram a pôr em prática as solicitações.

“A riqueza tem que disseminar em todos os setores da sociedade. Não podemos reproduzir barões e escravos, gente muito rica e gente sem cidadania, sem opção de vida. Esse é o desafio de todos nós. É um compromisso que essa casa tem com o povo”, disse Edson Batista.

“A luta para colocar o paradigma da economia solidária cidadã na lei orgânica, já foi um grande avanço e uma grande caminhada que essa legislatura, presidida por Dr. Edson, já ofereceu ao movimento. Nós sabemos que o capitalismo selvagem é perverso, mas ele é uma realidade e nós temos que buscar caminhos para convivermos com ele. Para que o trabalhador brasileiro, tenha políticas públicas mais justas, mais humanas, mais solidárias. E é isso que é bonito no movimento da Ecosol: é o coletivo em prol da solidariedade”, completou a vereadora, Auxiliadora Freitas.

Logo após o encontro, um manto, que simboliza a luta coletiva em prol da economia solidária foi estendido sob as escadarias da câmara de vereadores de Campos.

“Esse manto tem duas simbologias: a primeira é a união dos trabalhadores da economia solidária, no compromisso de construírem coletivamente, de forma muito unida, o movimento em sí. O segundo compromisso, ao estendermos esse manto nas escadarias da câmara de vereadores de Campos, nós queremos o empenho do poder público em regulamentar a política pública de economia solidária”, reforçou Nilza Franco Portela.

O manto, com cerca de 10 metros de comprimento, foi confeccionado por mais de 100 trabalhadores de diversos segmentos do município. Ele foi costurado na Praça do Liceu, em Campos, região onde foram concentradas as comemorações pelo “Dia Nacional da Economia Solidária”.

O evento, organizado pelo Fórum Municipal da EcoSol, em parceria com a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP), também teve na programação uma Plenária, na Casa Villa Maria, e uma caminhada pela Praça do Liceu e ao redor da Câmara Municipal.

Texto: Cléber Rodrigues - Fotos: Alicio Gomes

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Tudo pronto para comemoração do Dia Nacional da Economia Solidária, em Campos(RJ).

As longas semanas de trabalho no atelier da UENF resultaram na confecção de uma das partes do manto da economia solidária. A colcha formada por retalhos simboliza o cooperativismo e associativismo. Ao todo, cem profissionais de diversas áreas e grupos, participaram da execução. O resultado final será exibido nesta segunda-feira (15/12), na Praça do Liceu, centro de Campos (RJ).

Na data, que marca o “Dia Nacional da Economia Solidária”, várias atividades serão desenvolvidas no município como panfletagem, debates e oficinas. O evento tem como objetivo informar a população sobre a importância da inclusão social, através da economia solidária. Este ano, o homenageado é Chico Mendes, seringueiro que se destacou pela luta a favor da preservação da Amazônia. A coordenadora Técnica da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP), Nilza Franco Portela, que também é representante do planejamento das atividades, fez o convite.

“Convidamos a todos os empreendimentos, agricultores familiares, assentados, quilombolas, artesãos, redes, cooperativas, associações, gestores públicos, Universidades de apoio ligadas a economia solidária e a todos que tiverem interesse para participarem deste grande momento”, destacou.

Programação completa:

• 13 horas - Plenária do Fórum (Casa Villa Maria);

• 16 horas - União das partes do Manto na Praça do Liceu (espaço aberto);

• 16h30min - Caminhada pela Praça e ao redor da Câmara Municipal;

• 17 horas - Encontro na Câmara de Vereadores com o Presidente Ver. Edson Batista e Vereadora Auxiliadora (autora do texto da ES na LOM);

• 18 Horas - Encerramento: Cobertura das escadarias da Câmara com o Manto ECOSOL.

Sobre a economia solidária:
é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem. Compreende-se por economia solidária, o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão.

Por Cléber Rodrigues - jornalista

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Economia solidária: Campos (RJ) têm representantes em audiência pública na Alerj.

Nesta quarta-feira (10/12), a coordenadora Técnica da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da Uenf (Itep), Nilza Franco Portela, e as integrantes do Fórum de Economia Solidária de Campos, Irecy Damasceno e Sueli Silva, participaram de uma audiência pública no Rio de Janeiro.

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pela deputada Inês Pandeló (PT), traçou novos rumos para a ECOSOL e apresentou o balanço das conquistas para o setor nos últimos quatro anos.

Entre os principais avanços obtidos pelo colegiado estão a criação do Conselho Estadual de Economia Solidária (CEES) e a transformação da Secretaria de Estado e Renda em Secretaria de Estado de Trabalho, Renda e Economia Solidária.

De acordo com o coordenador da Secretaria-Executiva do Fórum Estadual de Economia Solidária, Antônio Oscar, aumentaram as ações políticas articuladas entre os 21 conselhos municipais de Economia Solidária ativos no Estado. “Precisamos saber como podemos estabelecer melhores relações com as instituições para que a Economia Solidária possa, de fato, ser ainda mais reconhecida”, acrescentou.

A coordenadora da Itep UENF destacou a importância do encontro.

“A frente parlamentar tem sido decisiva para os avanços da política pública estadual. A deputada Inês Pandeló fez um trabalho fantástico e o movimento agradece este apoio. A frente parlamentar está negociando orçamento para o ano 2015”, disse Nilza Franco Portela.

Além da presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária, Inês Pandeló, também estiveram presentes na audiência o deputado Carlos Minc (PT), o deputado eleito Waldeck Carneiro (PT) e o superintendente de Ocupação, Renda e Crédito da Secretaria, Ricardo Alves de Oliveira.

Por Cléber Rodrigues - jornalista c/ Gabriel Deslandes
Fotos: Rafael Wallace e divulgação(Alerj).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Calendário pronto para o Dia Nacional da Economia Solidária.

No dia 15 de dezembro, data comemorativa ao “dia nacional de economia solidária”, alguns municípios do norte e noroeste do estado terão uma programação especial. Em Campos dos Goytacazes, maior cidade do interior do Rio, haverá uma série de atividades.

A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da Uenf (Itep) mobiliza-se para a confecção do manto da economia solidária. Ele será criado e costurado por cerca de 100 pessoas.
O resultado será exibido no dia 15 de dezembro, na Praça do Liceu, centro de Campos. No mesmo local, várias atividades serão desenvolvidas como panfletagem, debates e oficinas. O evento tem como objetivo informar a população sobre a importância da inclusão social, através da economia solidária.
“convidamos a todos os empreendimentos, agricultores familiares, assentados, quilombolas, artesãos, redes, cooperativas, associações, gestores públicos, Universidades de apoio ligadas a economia solidária e a todos que tiverem interesse para participarem deste grande momento”, disse Nilza Franco Portela, coordenadora Técnica da ITEP.
Programação completa:

13 horas - Plenária do Fórum (Casa Villa Maria);

16 horas - União das partes do Manto na Praça do Liceu (espaço aberto);

16h30min - Caminhada pela Praça e ao redor da Câmara Municipal;

17 horas - Encontro na Câmara de Vereadores com o Presidente Ver. Edson Batista e Vereadora Auxiliadora (autora do texto da ES na LOM);

18 Horas - Encerramento: Cobertura das escadarias da Câmara com o Manto ECOSOL.

O que significa economia solidária: é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem. Compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão.


Por Cléber Rodrigues - jornalista c/ informações do Portal do Ministério do Trabalho e Emprego.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ECONOMIA SOLIDÁRIA SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALERJ

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), vai realizar uma audiência pública na próxima quarta-feira(10/12), às 14h, na sala 311 do Palácio Tiradentes/ALERJ.

Entre os assuntos a serem abordados está o calendário para o Dia Nacional da Economia Solidária, comemorado em 15 de dezembro, e os rumos da Ecosol para o ano de 2015.

Quem preside a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) é a deputada Inês Pandeló.

Local: Sala 311 - Palácio Tiradentes-ALERJ - Rua Primeiro de Março, s/º - Rio de Janeiro - RJ.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mulheres campistas confeccionam bolsas utilizando lona de banners.

De forma bem talentosa, 7 mulheres campistas estão “abusando” da criatividade em prol do meio ambiente. Utilizando um material que iria para o lixo, elas transformam a lona de banners em novos produtos com maior durabilidade e função.

Este trabalho que agrega muita técnica e design, replica o princípio da sustentabilidade ambiental do reuso. O material, cedido pelas universidades, órgãos públicos diversos e empresas de Campos(RJ), passa por um processo de reciclagem e depois se transforma em vários acessórios, como por exemplo, bolsas de alta durabilidade.

A Cooperativa de Produtos Manufaturados e de Costura de Rio Preto (COOPEMAR), em fase de pré-incubação pela Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF(ITEP), é a responsáveis pela idealização do Projeto “RecimaisLONA”, que tem como foco reaproveitar lonas que seriam descartadas.
Através de uma técnica de costura elas confeccionam bolsas mantendo as cores, logos e mensagens originais das impressões dos painéis, faixas e propagandas. A estrutura de incubação da ITEP oferece apoio para que as empreendedoras transformem suas ideias em cooperativas de produção, redes e cadeias produtivas para empreendimentos ligados a economia solidária.
“O trabalho de incubação envolve apoio na formação e capacitação integrantes de cada grupo, assessoria técnica e de gestão e melhoria da infraestrutura de produção para, assim, diversificar e ampliar o processo de comercialização. Este novo grupo constituído, neste primeiro momento, com costureiras que possuem experiências na área e com reciclagem de lona/banner está sendo pré-incubado pelos próximos seis meses e depois será avaliado para ver se tem viabilidade cooperativa e financeira”, disse Nilza Franco Portela, coordenadora Técnica da ITEP
As primeiras bolsas foram confeccionadas e distribuídas durante o IV Colóquio Interdisciplinar de Cognição e Linguagem da UENF, que aconteceu entre os dias 02 e 04 de dezembro, no Centro de Convenções Oscar Niemeyer. “Eu achei muito criativa a ideia. Além de ter um bonito design, tem, também, toda a questão da preservação ambiental. Bom saber que tem gente interessada em transformar o lixo em luxo”, disse a estudante Jaqueline Vastz.

Curiosidade: Por se tratar de um produto sustentável e reciclado, a lona é muito utilizada em países como Itália, Estados Unidos Argentina, Chile e Colômbia, para onde o revestimento brasileiro é exportado.


Por Cléber Rodrigues - Jornalista.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Novas parcerias para inclusão digital comunitária em Campos

Buscando encorpar ações já existentes e intensificar a oferta de tecnologia de informação e formação continuada para as comunidades, realizou-se nesta segunda, 13/10/14, na UENF, encontro reunindo presidentes e monitores dos telecentros comunitários e um conjunto de instituições parceiras. A reunião para afinar a articulação teve a participação do Cidac (Centro de Informação e Dados de Campos), Pré-Vestibular Teorema, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SFAS), Instituto Bem Estar Brasil (Ibeb) e ITEP/UENF. Vinte telecentros comunitários, implantados através do Programa Nacional de Inclusão Digital (Telecentros.BR), do governo federal, começaram a funcionar em Campos a partir de 2011. Trata-se de um grande esforço de democratização da informação, que em nível local tem sido induzido pela ITEP/UENF e pelo Instituto Bem Estar Brasil, com a participação de outros parceiros. Embora fundamentais, estas instituições não são nem querem ser protagonistas: a gestão dos telecentros está nas mãos de lideranças comunitárias. Um dos desafios é justamente garantir parcerias suficientemente fortes para que estes espaços continuem cumprindo o papel de incluir digitalmente os moradores de suas respectivas comunidades. Além do pessoal dos próprios telecentros, o encontro teve a participação do gerente do Cidac, Robson Colla; da coordenadora do Pré-Vestibular Teorema/UENF, Janaína Holtz Rima; do coordenador de parcerias do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SFAS), Luiz Esparrachiari; do diretor do Instituto Bem Estar Brasil (Ibeb), Marcelo Saldanha; e da coordenadora Técnica da ITEP, Nilza Franco Portela. Enquanto os gestores dos telecentros buscam mais link de internet e formação continuada, as instituições públicas veem estes espaços como ponto de apoio para outras ações já em pleno funcionamento e disponíveis. Articulação de esforços aponta novos caminhos O gerente do Cidac, Robson Colla, falou sobre os objetivos do Poder Público Municipal em levar a inclusão digital ao máximo de pessoas e inseri-los no contexto de uma sociedade moderna e com facilidade de acesso a formação. Falou sobre os investimentos de fibra ótica na cidade e o que será possível realizar em termos de uso desta tecnologia por todos. O representante da SFAS, Luiz Esparrachiari, apresentou as ações que desenvolve junto a crianças, jovens e idosos e apontou o quanto os espaços dos telecentros podem servir para apoio destes grupos em cada território, além de criar possibilidades de maior valorização deste espaço junto à comunidade. A coordenadora do Pré-Vestibular Teorema, Janaína Rima, relatou os dez anos do projeto junto à comunidade e anunciou a possibilidade de se fazer parceria com os telecentros a partir da implantação do Pré-Vestibular como ensino à distancia. O Projeto objetiva formação para alunos que desejam ingressar no ensino superior, sobretudo através do Enem e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que dá acesso a universidades públicas de norte a sul do país. Marcelo Saldanha (IBEB) destacou o Projeto de Provedores Comunitários e o quanto o sinal de internet aberto à comunidade pode ser determinante para a formação de todos. Mostrou em números o quanto é viável que se espalhem provedores comunitários para facilitar acesso à internet para telecentros, mas principalmente para a unidade domiciliar. Ficou disponível para que os parceiros visitem a localidade de Marrecas para conhecer esta experiência. — Este encontro é importantíssimo para o funcionamento dos telecentros comunitários em Campos — afirma a coordenadora técnica da ITEP, Nilza Franco. Durante a reunião, Nilza relatou os objetivos da parceria da ITEP/UENF através do Projeto de Extensão de Gestão de Telecentros e Provedores Comunitários, coordenado pelo professor Abel Carrasquilla, junto às políticas de fortalecimento de inclusão digital e de formação/educação nestes territórios e com as lideranças comunitárias, reforçando ainda a importância de se fazerem ações articuladas entre instituições.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Economia Solidária entra na Lei Orgânica de Campos

Plenária do Fórum discute avanços da política de economia solidária no Município
Apenas um dia após a promulgação da nova Lei Orgânica do Município (LOM) de Campos, a Plenária mensal do Fórum de Economia Solidária debateu, nesta quarta, 27/08/14, os avanços que a “carta magna municipal” traz para a área. Os princípios da economia solidária estão consagrados no Título V da nova Lei, dedicado à Ordem Econômica e Social, especialmente em seu capítulo II, voltado para a Política Municipal de Economia Cidadã. Com ampla presença dos empreendimentos e assessorias, a plenária ocorreu no auditório da Secretaria Municipal de Governo, nos altos da Rodoviária Roberto Silveira. A vereadora Auxiliadora Freitas, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara Municipal, foi representada pelo seu chefe de gabinete, professor Washington Campos. O texto da nova Lei Orgânica contempla a economia solidária em vários artigos. O de número 170, parágrafo IV, prevê o reconhecimento da intersetorialidade da política pública de economia solidária com as demais políticas públicas de desenvolvimento econômico, de trabalho e renda, de turismo, de agricultura e pesca, de educação e cultura, de economia criativa, de agroecologia e de políticas sociais de superação da pobreza e exclusão em todas as suas formas”. Também no capítulo VII, referente ao Sistema Municipal de Ensino, a economia solidária é tratada como novo modelo econômico a ser estudado e experimentado “A educação de jovens e adultos considerará a economia solidária como perspectiva emergente no mundo do trabalho, estimulando iniciativas de geração de renda e proporcionando alternativas ao modelo capitalista”, preconiza o artigo 258.
Novas frentes - Estar na Lei Orgânica é um grande avanço, mas não é tudo. Agora, o foco do Movimento Popular de Economia Solidária é abrir negociação com o Legislativo para regulamentar os artigos da LOM e concretizar os avanços para a política pública. Nesta direção foi discutido e aprovado o perfil do Centro Público de Economia Solidária para ser negociado junto à prefeita Rosinha Garotinho com a participação da vereadora Auxiliadora Freitas. Estes são espaços multifuncionais, que alojam um conjunto de atividades, principalmente de comercialização, de formação e de articulação local da economia solidária. A Plenária aprovou ainda a criação da Rede Campos de Economia Solidária (RECASOL), proposta pelo Grupo Temático de Trabalho (GTT) Comercialização, Produção e Logística. A RECASOL se constitui em espaço de organização de empreendimentos autogestionários, comercialização e trocas solidárias feito de forma direta entre os trabalhadores da economia solidária e consumidores. A Rede está sendo organizada para atender todos os segmentos com carta de adesão ao Fórum de Economia Solidária de Campos: quilombos, agricultores familiares, artesanato, agricultores assentados, pescadores artesanais, segmentos culturais, cooperativas, associações, empreendimentos de economia solidária (grupos). Estes devem atender os critérios estabelecidos pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Farão parte das ações RECASOL palestras, oficinas de formação e estudo do desempenho econômico dos grupos. Os eventos serão itinerantes em todo o município de Campos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Circuito Universitário na Estácio com artigos de inverno

A Itep/Uenf realizou esta semana, na terça-feira (5) mais uma edição do Circuito Universitário de Economia Solidária na Estácio de Sá, em Campos. Na oportunidade, as artesãs da Rede de Economia Solidária do Norte e Noroeste Fluminense comercializaram produtos da Ecosol, com destaque para os artigos de inverno, como gorros, cachecóis e luvas de lã. A estudante do 7º período de Engenharia de Produção da Estácio, Ingrid Rosa, de 24 anos, considera o evento muito interessante. "Valorizo estes trabalhos artesanais. As peças estão muito bonitas. Com preço bom. Este circuito é bom que expõe mais os trabalhos, é uma divulgação", disse Ingrid. - A parceria com a Estácio deu certo. A direção, os funcionários e alunos da universidade estão sendo bem receptivos, aceitaram nosso projeto. Uma vez por mês nós estaremos aqui - afirmou Dayana Sales, da Rede de Economia Solidária. Na quarta-feira (13), o Circuito Universitário estará no IFF. E na terça-feira (12), o Circuito Goitacá volta ao prédio 5 da UENF.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Viva! O projeto do #cirandasnoface atingiu a meta e SERÁ REALIZADO!

É com muita alegria que agradecemos a todas as pessoas que se juntaram com contribuições, mobilização e energia a este mutirão pelo financiamento colaborativo do projeto #cirandasnoface (http://catarse.me/cirandasnoface)!

Conseguimos aprovar o projeto com a contribuição e a energia de centenas de pessoas, individual e coletivamente. Foram contribuições individuais, chapéus nas conferências, nos fóruns, nas organizações, na Feira de Santa Maria. Cada apoio foi valioso e tivemos uma arrancada inacreditável nos dias finais do projeto. Agora é comemorar e botar as mãos na massa.

Vamos dar início agora ao desenvolvimento do aplicativo da economia solidária para o Facebook, que vai permitir que a economia solidária se dissemine e fique visível neste espaço com a nossa cara, do nosso jeito e atingir um público maior pelas redes sociais.

Esta ferramenta será gratuita e estará disponível para qualquer usuária e usuário do facebook que se identifique com o movimento de economia solidária. Ela vai permitir que os conteúdos, atividades e produtos da economia solidária no Cirandas.net sejam disponibilizados de forma criativa e simples nas timelines e páginas do facebook.

O total arrecadado foi de R$26.984,00 (26.559,00 pelo catarse e 435,00 em depósito direto) , e portanto ultrapassou em mais de R$3.000,00 o valor da primeira meta (veja o orçamento em http://catarse.me/cirandasnoface)! Com este recurso a mais, a cooperativa EITA vai desenvolver mais uma novidade: adaptar o cirandas para celulares e tablets! Isso facilitará muito o uso prático do cirandas por parte da quantidade crescente de pessoas que usam este tipo de aparelho em todo o Brasil. Para o desenvolvimento do aplicativo da Economia Solidária para o Facebook, já iniciamos um novo pequeno estudo e estamos detalhando as ideias para fazer com que ele seja útil, dinâmico e prático para todas e todos que querem ver a economia solidária bombar e superar o capitalismo.

Durante o desenvolvimento da ferramenta, vamos convidar cada pessoa que contribuiu financeiramente ou em mobilização nesta campanha para dar suas sugestões e dizer suas impressões da proposta que formos desenhando. Se tudo correr bem, conseguiremos ter o aplicativo pronto em uns 3 meses, e seu lançamento público ainda antes do final deste ano.

Projetos como este mostram que temos força e ousadia com iniciativas que melhorem o nosso movimento, e que podemos contar com a militância de pessoas de todo o país!

Este será um projeto que nos dará muito prazer em fazer, pela energia de mutirão e coletividade que está embutida!

Abraços!

As informações são do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, com informações da cooperativa EITA.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

ITEP apresenta plano de ações para o fortalecimento da Rede de Economia Solidária do Norte Fluminense


A coordenadora técnica da ITEP/UENF, Nilza Franco, apresentou na tarde de terça-feira (22) no auditório multimídia do Centro de Ciências do Homem (CCH) o o Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (Cadsol), aprovado este ano pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com o objetivo de construir o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES).

O objetivo do Cadsol é dar publicidade aos empreendimentos econômicos solidários em atividade no país e permitir aos empreendedores solidários o acesso às políticas públicas nacionais de economia solidária e demais políticas e a programas públicos de financiamento, crédito, aquisição e comercialização de produtos e serviços entre outras ações.

Na oportunidade, a equipe do Projeto Design Solidário apresentou as ações de fortalecimento da Rede de Economia Solidária do Norte Fluminense para o segundo semestre, que incluem a implantação de uma identidade visual coletiva para a rede, o oferecimento de oficinas gratuitas para a comunidade, como de mobiliário sustentável; e o oferecimento de consultoria para o desenvolvimento de produtos para as artesãs expositoras do circuito.

Também foi divulgado o calendário dos circuitos Goitacá e Universitário de Ecosol para agosto. Na UENF, o circuito voltará no dia 12 de agosto. No IFF, o circuito passará a ser realizado às quartas-feiras, iniciando no dia 13 de agosto. E na Estácio, será realizado um circuito no dia 5 de agosto.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Feicoop bate recorde de público: 240 mil visitaram a Feira em 3 dias de evento

A 21ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e a 10ª Feira Latino Americana de Economia Solidária bateram recorde de público. Cerca de 240 mil pessoas visitaram o Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter em três dias de evento. O recorde anterior foi registrado ano passado, quando também foi realizado o 2º Fórum Mundial de Economia Solidária, com a presença de 200 mil pessoas.

O dado referente ao público foi divulgado pela Brigada Militar na cerimônia de encerramento da Feira. Além disso, nenhuma ocorrência policial foi registrada na Feicoop.

A irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança se surpreendeu com os números da Brigada.

- Esperávamos em torno de 200 mil pessoas, mas não 240 mil. Superou em muito a nossa expectativa. Esta foi a Feira com o maior conteúdo de reflexão, vide todos os seminários e debates que ocorreram. Este público recorde prova que a sociedade aprovou de fato a metodologia da Feira, sem ocorrência policial e sem comércio de bebidas alcóolicas – analisou irmã Lourdes.

Nem bem a Feira encerrou e a religiosa já planejava eventos para os próximos anos.

- Que tal em 2018, no jubileu da Feira, realizarmos 3ª edição do Fórum Mundial de Economia Solidária? – questionou.

Os visitantes da Feicoop vieram de quatro continentes (África, Ásia, Europa e América do Sul) e de 20 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Haiti, Hungria, Itália, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, Senegal e Uruguai. Houve também a presença de 27 Estados brasileiros, com 542 municípios representados.

No mutirão que compõe a Feira participaram 65 equipes de trabalho, 250 entidades e 855 grupos expositores que representam 8.300 empreendimentos em rede. Foram expostos mais de 10 mil produtos entre: Agroindústria Familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais e produtos de oito povos indígenas.

A Feicoop foi promovida e realizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança, Arquidiocese de Santa Maria, Prefeitura Municipal de Santa Maria e Banco da Esperança. O patrocínio foi de Cáritas, Campanha da Fraternidade, BRDE, Sicredi, IRGA, Banrisul, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, SUS, Anvisa, Sebrae, BNDES e Petrobrás.

Reportagem de Mairquel Rosauro para o Portal do Fórum Brasileiro de Economia Solidária.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Projeto de Extensão Laboratório de Provedores Comunitários tem prosseguimento na ITEP/UENF


A ITEP/UENF deu continuidade nesta terça-feira (15) à oficina do Projeto Laboratório de Provedores Comunitários com o coordenador técnico Marcelo Saldanha. A oficina de capacitação para montagem, configuração, funcionamento e manutenção de provedores comunitários, destinada, à princípio, às técnicas em telecomunicações do IFF, que cedeu as bolsistas numa parceria com a ITEP/UENF, será realizada durante toda a semana. Ontem (segunda-feira, 16) foi feita a parte de infraestrutura. E nesta terça o sistema de gerenciamento de rede, com a utilização do Router OS. Nesta quarta-feira (16), será feita a configuração para enlace de rádio, para distribuir o sinal de internet a uma distância de 35 a 50 km.

- Esta é uma prática importante, que permite que nós levemos o sinal de internet de um pólo dentro da cidade para dentro de uma localidade infoexcluída, onde as empresas não têm interesse comercial. Este é o papel fundamental da Universidade, que cumpre sua função social de levar inclusão digital e social. A Universidade faz, com responsabilidade, continuidade e modicidade tarifária, por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação, ações, políticas públicas, que o Estado deveria estar fazendo – afirma o presidente do Instituto Bem Estar Brasil, Marcelo Saldanha.

Num segundo momento, quando as técnicas estiverem aptas a realizar as ações nas comunidades, serão realizadas oficinas práticas nas mesmas. O kit básico de provedor comunitário é formado por antenas direcionais, placas mães, cartões de rádio, caixas herméticas e cabos.

A estudante do 4º módulo em técnico em telecomunicações e do 1º período de tecnólogo em telecomunicações do IFF, Camila Sales Barreto, de 19 anos, diz que a oficina tem sido bastante gratificante para ela. “Tenho aprendido na prática o conhecimento que aprendi na Universidade. E considero muito interessante poder depois levar este conhecimento para as pessoas que não tem acesso”, disse.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ITEP inicia Projeto Laboratório de Provedores Comunitários


A ITEP iniciou nesta segunda-feira (14) o Projeto Laboratório de Provedores Comunitários, com o Coordenador Técnico do Projeto de Provedores Comunitários, Marcelo Saldanha.

Nesta 1ª fase do projeto, as técnicas do IFF receberão capacitação para montagem, configuração, funcionamento e manutenção de provedores comunitários.

Num segundo momento, quando as técnicas estiverem aptas a realizar as ações nas comunidades, serão realizadas oficinas práticas nas mesmas.

O kit básico de provedor comunitário é formado por antenas direcionais, placas mães, cartões de rádio, caixas herméticas e cabos.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

ITEP/UENF recebe grupo do IFF para discutir novos apoios aos projetos de inclusão digital comunitária


A ITEP/UENF recebeu ontem (quarta-feira, 9) um grupo do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campos Campus Centro e do Instituto Bem Estar Brasil (IBEB) para discutir novos apoios aos projetos de inclusão digital comunitária, especialmente para o Projeto de Provedores Comunitários.

O IFF neste momento passa a apoiar o Projeto acima mencionado com duas bolsistas que farão manutenção de equipamentos e ajudarão na mobilização para a gestão compartilhada destes instrumentos comunitários já instalados e em funcionamento.

- O objetivo desta parceria e da junção dos projetos (Provedores Comunitários e Telecentros.BR) é aumentar a eficácia dos projetos e fazer com que se busque cada vez mais a auto-sustentabilidade do projeto de extensão da UENF nas comunidades. E o objetivo específico é a formação de técnicos para a manutenção dos telecentros e dos provedores comunitários – explicou o presidente do IBEB.

Para a Coordenadora Nilza Franco Portela é fundamental que estes projetos de extensão oriundos do  Programa  Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP/UENF) sejam apropriados pela comunidade garantindo sua permanência nos territórios. Isto só será possível se houver uma gestão comunitária desta tecnologia e que muitos se apropriem das informações e conhecimentos da área de Tecnologia da Informação (TI).

Estes projetos funcionam em territórios infoexcluídos de Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira e São João da Barra. São 22 telecentros e 6 provedores comunitários. Parcerias com a UENF, Ministérios das Comunicações e IBEB. 

Estiveram presentes à reunião os seguintes representantes do IFF: Camila Cordeiro Maciel, Camila Sales Barreto, Claudia Boechat Senfitelli e Evanildo dos Santos Leite.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Monitoramento Telecentros

A equipe do Projeto Inclusão Digital da ITEP/UENF prossegue com o monitoramento dos telecentros comunitários do Programa Telecentros.BR.Ontem (quarta-feira, 2), a equipe esteve em Morro do Côco. Nesta quinta-feira (3) pela manhã, a equipe esteve em Cardoso Moreira. E à tarde, irá à Marrecas.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Registro da Reunião Plenária Mensal de Junho do Fórum de Economia Solidária de Campos

Foi realizada na quarta-feira, dia 25 de junho, no auditório Alair Ferreira do Campus I do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), a reunião plenária mensal do Fórum  de Economia Solidária do de Campos, com a seguinte pauta: Entrega da Minuta de Lei para Discussão; Critérios dos Grupos Temáticos de Trabalho (GTT); Escolha de cinco membros para cada GTT aprovado na última Plenária; Novas adesões (regras e inscritos); Aprovação da Ata da última Plenária; e Anúncio da data da próxima Plenária, que ficou agendada para o dia  27 de agosto, às 14h30, no mesmo local. 

Após a leitura e aprovação da pauta, Roberto Olivella, da Coordenação Executiva do Fórum, realizou a abertura do evento. Na oportunidade, ele anunciou que a antiga Coordenação Executiva entregou os documentos do Fórum e assinou um documento de recebimento. 

Em seguida, Nilza Franco, da Assessoria Técnica, propôs a escolha de um representante para o GTT de Produção, Logística, Comercialização e Consumo e um representante para o GTT de Marco Legal. Ela propõe também que esses representantes mobilizem mais quatro membros de diferentes segmentos que se integre ao perfil dos GTTs para uma dimensão maior do projeto e para que todos os segmentos se sintam representados. 

Os representes escolhidos juntamente com a Coordenação e Assessoramento Técnico, ficaram responsáveis em criar critérios, regras, leis e políticas públicas para todos os segmentos, perfil dos novos GTTs, organizar redes e cadeias produtivas, visando a sustentabilidade e valorizando a o trabalho. 

Decisões

Para o GTT de Produção, Logística, Comercialização e Consumo foi escolhida Rutiléia de Azevedo R. Lopes e para o GTT de Marco Legal foi escolhido (temporário) Sandro A. Cesário. 

Maria Helena S. Rodrigues, Sônia M. Manhães de Sousa, Enilza Ribeiro Gomes, Maria de Lourdes B. Lessa, Claudete Conceição da Costa Santos, Sandro A. Cesário e Deilton Terra foram escolhidos para compor a comissão responsável pela viabilização de recursos para a viagem à Santa Maria. 

Informe final

Enilza Ribeiro Gomes anunciou a data da feira regional: de 20/08 à 24/08. 

Equipe do Projeto Inclusão Digital visita telecentros


A equipe do Projeto Inclusão Digital da ITEP/UENF esteve na sexta-feira (27) no Telecentro da Associação de Moradores e Amigos do Parque Eldorado (Amape) para verificar as condições físicas e sócio-educativas da aplicação do programa Telecentros.BR dentro das comunidades. No local, foi constatado que o programa está funcionando. Esta foi a 1ª vistoria da equipe nesta nova fase do projeto - depois desta já foi no Telecentro Meninos de Ouro. A equipe irá em outros telecentros ao longo desta semana ainda.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Circuito na Estácio agrada artesãs e público










A ITEP/UENF realizou na terça-feira (24) mais uma edição do Circuito Universitário de Economia Solidária na Universidade Estácio de Sá em Campos. Na oportunidade, os grupos de artesãs e de alimentação da Rede de Economia Solidária do Norte Fluminense expuseram e comercializaram seus produtos.

Um dos destaques dos produtos que foram comercializados no Circuito Universitário de Economia Solidária na Estácio foi o porta cartão de vacina, feito pela artesã Rosane Rodrigues, de 51 anos, do Grupo Doces e Mimos. Ela também faz porta tablet, porta  note books e livros educativos.

Rosane recebeu a encomenda de três porta cartão de vacina personalizados com os nomes das crianças. Ela conta que mudou o modo de fazer o produto e que tem obtido melhores resultados. "Antes eu fazia de feltro. Agora faço de tecido, que tem mais durabilidade, pode lavar", informou a artesã.

A artesã Sônia Maria Manhães Souza, de 55 anos, que faz artesanato há mais de 10 anos, disse que o movimento foi ótimo. "O pessoal é muito educado. Mesmo que não compre, admira, elogia", falou Sônia, que é do Grupo Uniartes e que faz bijuterias, arcos, travas, decoupage e caixas decoraticas com MDF.

A estudante do 3º ano de Administração da Estácio, Chrystianne Andrade Souto, considerou os produtos lindos e comprou duas pulseiras. "É muito importante dar valor ao artesanato da cidade. Porque tem muita gente competente. E aqui é uma oportunidade destas pessoas mostrarem o seu trabalho, o que é muito legal", afirmou Chrystianne.

Texto: Wesley Machado

Fotos: Breno Lobato

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Solidariedade

A ITEP presta solidariedade à Ivanete, da Associação de Mulheres Empreendedoras (AME) e à sua família, e se junta na dor pela perda da mãe dela, Vanícia Neves Fernandes, de 89 anos, que faleceu nesta quarta-feira, dia 18 de junho de 2014, vítima de câncer. Força e fé, Ivanete.

Cadastro reúne entidades de Economia Solidária no país

Instituição do Cadsol faz parte do processo de implantação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS) no país


O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no Dário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (24) a Portaria 373 instituindo o Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (CADSOL).

O objetivo do Cadastro - que dará publicidade aos empreendimentos econômicos solidários em atividade no país - é permitir aos empreendedores solidários o acesso às políticas públicas nacionais de economia solidária e demais políticas e a programas públicos de financiamento, crédito, aquisição e comercialização de produtos e serviços entre outras ações.

CADSOL - O Cadsol aproveitará a experiência adquirida pelo MTE na construção do Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES) que agregado ao Cadsol permitirá a orientação das políticas públicas voltadas para os atores da Economia Solidaria no país. O Cadastro já se inicia contando com uma base de 19.847 empreendimentos econômicos solidários identificados pela SENAES.

A instituição do Cadsol faz parte do processo de implantação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS) que vai fornecer um selo a ser utilizado nos produtos oriundos de empreendimentos solidários com certificação. O próximo passo é a publicação do Manual de Orientações, que regulamentará o procedimento entrada de novos empreendimentos no Cadsol.

Economia Solidária - É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver em sistema de cooperação. Criada em 2003, a Secretaria Nacional de Economia Solidária SENAES/MTE implementa o Programa Economia Solidária e Desenvolvimento com o fim de divulgar e promover a Economia Solidária mediante políticas integradas que visam o desenvolvimento por meio da geração de trabalho e renda com inclusão social.

Matéria publicada no Portal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e reproduzida no Blog Economia Solidária Rio de Janeiro.

Muito além do real: Brasil conta com outras 104 moedas

ImageÀs vésperas do 20º aniversário do real, implantado em 1º de julho de 1994 com missão de pôr fim à galopante inflação da época, boa parte dos brasileiros não sabe que o país conta com outras 104 moedas reconhecidas pelo Banco Central. Trata-se das chamadas moedas sociais, que circulam em regiões limitadas com objetivo de fomentar a economia de áreas carentes. Em Minas Gerais, há três delas: vereda, que ajuda a movimentar o comércio na pacata cidade de Chapada Gaúcha, no Norte do estado; lisa, implantada em 25 bairros carentes de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri; e esmeralda, que impulsiona o varejo de Melo Viana, o maior distrito de Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte.

A economia gerada pelas moedas sociais é o tema da série de reportagens “Muito além do real”, que o Em.com publica a partir de hoje. A primeira moeda social do Brasil surgiu no Conjunto Palmeiras, uma área carente em Fortaleza (CE), em 1998, e foi batizada com o nome de Palmas. Dez anos depois, o dinheiro alternativo ao Real já somavam 51 espécies. Atualmente são 104 – aumento de mais de 100% nos últimos seis anos. As moedas sociais, na prática, são implantadas em áreas em que a ausência de agências bancárias prejudica a economia local, pois as pessoas precisam se deslocar a outras regiões para sacar dinheiro e, geralmente, gastam por lá boa parte do Real.

O papel das cédulas sociais é justamente estimular os consumidores a gastarem o dinheiro perto de casa, fomentando a economia local. Para que o dinheiro alternativo seja criado, porém, a comunidade precisa se organizar e montar um banco comunitário, o qual irá abastecer a população com cédulas emprestadas por meio de linhas de crédito sem juro ou com percentual bem abaixo do praticado no mercado.

Já os comerciantes, como estratégia de estimular os moradores a comprarem na vizinhança, concedem descontos – geralmente de até 10% – a quem consumir produtos com a moeda social. De posse do dinheiro alternativo, os lojistas trocam as cédulas no banco comunitário pelo valor correspondente em reais. É esse ciclo que ajuda a movimentar o comércio em regiões carentes: a compra de produtos e serviços por meio das moedas sociais evita que o dinheiro seja gasto em outras localidades, abrindo vagas de trabalho e melhorando o poder aquisitivo das famílias nas áreas menos abastadas.

O sucesso das moedas inspirou o governo federal a criar, em 2005, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e levou os vários defensores da economia solidária a criarem, naquele mesmo ano, a Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Um dos responsáveis pela entidade é o cearense João Joaquim de Melo Neto Segundo, o criador da Palmas. “Devemos chegar ao fim de 2014 com 150 moedas sociais”, informou.

Ele ajudou na implantação das três moedas sociais em Minas. “Em 2013, (o dinheiro alternativo) movimentou o correspondente a R$ 600 mil”, comemora João Joaquim. A cifra pode até parecer pequena, mas serviu como mola para impulsionar a economia de muitos bairros, aglomerados, distritos, quilombos e cidades de pequeno porte. É o que ocorreu com o açougue dos irmãos Marcos Antônio e Marcos Roberto Costa, em Melo Viana, distrito de Esmeraldas que conta com 23 bairros, onde circula a esmeralda, implantada no fim de 2012 e com cédulas de 0,50, 1, 2, 5 e 10.

“Nossas vendas subiram cerca de 20%”, calculou Marcos Antônio. “Dependendo do valor da compra, concedemos descontos de até 5%”, complementou Marcos Roberto. O responsável pelo banco comunitário de lá, João Lopes do Nascimento, explica que a instituição oferece linha de crédito de até 50 esmeraldas às pessoas físicas: “O valor pode ser pago, sem juros, em até duas vezes”. Dona Janielle Carina dos Santos, por exemplo, pegou 20 veredas emprestadas para comprar a merenda que a filha levou para a escola. “Eu estava sem dinheiro e como aqui não há agência bancária, não precisei ir a outro lugar para sacar dinheiro”, explica.

Dona Cleonice Ferreira, de 46, também é outra moradora do Melo Viana que sempre recorre às notas de esmeraldas. “Compro botijão de gás com as cédulas, pois o comerciante concede um desconto de 10%. É um percentual bom, né. O botijão, que custa R$ 52, é vendido a R$ 47 esmeraldas. E ainda ganho um prazo para pagar ao banco comunitário”. A instituição a que ela se refere foi fundada depois de muitos encontros entre moradores e comerciantes. “Começamos o processo de mobilização em 2010. Em 2011, fizemos vários encontros. Em novembro de 2012, inauguramos o banco comunitário e lançamos a moeda”, recorda João Lopes, acrescentando que o nome esmeralda é uma homenagem à cidade.

Image
Aliás, o que não faltou foi inspiração para os nomes das 104 moedas sociais que circulam no Brasil, como a arco-íris, que circula em bairros de Rio Branco (AC); a tinharé, em Cairu (BA), a sabiá, em Choró (CE); a lisa, em Teófilo Otoni (MG); e a vereda, em Chapada Gaúcha (MG). Essas últimas duas são o tema da reportagem de amanhã. Quem tiver curiosidade em conhecer o nome de outras moedas sociais no país pode acessar o http://www.institutobancopalmas.org/rede-brasileira-de-bancos-comunitarios/.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

Virene Roxo Matesco, professora de MBA em Economia da FGV/Faculdade IBS

“A moeda plena, como o real e o dólar, precisa exercer três funções: meio de troca, padrão de referência e reserva de valor. Já as moedas sociais têm finalidade apenas como meio de troca. Elas circulam numa área limitada, sendo uma espécie de convenção entre os moradores. Elas também sofrem com a inflação, pois a âncora delas, no caso do Brasil, é o real. O aumento (de 104%) no número de moedas sociais pode ser entendido, de forma geral, porque a política do Banco Central, no primeiro mandato do ex-presidente Lula, foi estimular o consumo. Depois dessa primeira ‘onda’, que requer aumento de renda real acima da inflação e crédito farto, a economia desacelerou. O crédito farto reduziu e a inadimplência cresceu. As pessoas se endividaram e passaram a recorrer às moedas sociais, porque o crédito delas não têm juros ou tem juros baixo. Essas pessoas pagam o crédito (nos bancos comunitários) porque sabem que a própria comunidade (moeda social) é a última instância delas. Se elas não forem leais com a comunidade, as portas se fecham.

Reportagem publicada no Portal do Jornal Estado de Minas (EM) e reproduzida no Portal do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).

Vídeos da Série "Cidade Solidária"!

Informes

A próxima semana será de muitas atividades para a Economia Solidária!

Na terça-feira, dia 24, a partir das 18 horas, será realizado na Universidade Estácio de Sá (Unesa) de Campos mais uma edição do Circuito Universitário de Economia Solidária.

No mesmo dia 24 (terça-feira) será realizada a Plenária do Fórum Estadual de Economia Solidária do Rio de Janeiro.

E na quarta-feira (25) será realizada a reunião plenária do Fórum de Economia Solidária de Campos, às 14h30, no Campus I (Direito) do Centro Universitário Fluminense (Uniflu).

Campanha por um aplicativo de Economia Solidária no Facebook

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Caravana de Campos na Conferência Estadual de Economia Solidária

Irecy e Nilza, com Paul Singer, o papa da Ecosol no Brasil

Uma caravana de Campos participou nos dias 10 e 11 de junho da III Conferência Estadual de Economia Solidária  do Rio de Janeiro, que foi realizada, com o tema: "Construindo um Plano Estadual de Economia Solidária", no Salão de Eventos do Hotel Royal Tulip, antigo Hotel Intercontinental, em São Conrado-RJ.


A delegação de Campos foi composta por representantes de empreendimentos: Amaro dos Santos Cruz (Quilombolas), Dacira Ferreira de Barros (Cooperativas), Elenilson do Espirito Santo Dias (Pesca), Elzana Pereira (Artesanato), Paulo Cézar Ribeiro Pereira (Pesca) e Renilda Ramos (Agricultura Familiar); assessoria e apoio: Lucimara Pereira Muniz, Alaildo Gomes Barreto, Daniela Bogado Bastos de Oliveira, Roberto Rosa Olivella e Nilza Franco Portela; e gestores públicos: Irecy dos Santos Silva Damasceno, Renata Soares Siquara Silva e Regina Anália Boechat Dutra.

O evento foi uma realização da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda do Estado do Rio (SETRAB), por meio da Superintendência de Ocupação, Renda e Crédito, com apoio do Conselho Estadual de Economia Solidária e do Fórum Estadual de Economia Solidária.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Vídeo Minuto


Resultado do curso de produção audiovisual ministrado por Breno Lobato para os monitores dos telecentros comunitários.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Amor ao Artesanato







Desenvolvido a partir de uma capacitação que a artesã Ivanete Fernandes, quando instrutora de artes e ofícios, fez pela Secretaria Municipal de Família e Assistência Social de Campos com Omar Pessanha, de Macaé, o projeto que trabalha com bagaço de cana, começou a ser realizado no Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) há cinco anos e há quatro anos se instalou na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), por intermédio da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP) da UENF, que cedeu o espaço e o maquinário necessário para a produção.

Hoje a Associação de Mulheres Empreendedoras (AME) já tem um trabalho reconhecido em nível nacional, à medida que as artesãs já participaram de eventos no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Foz do Iguaçu. Recentemente, elas receberam mais uma encomenda do Projeto Brasil Original do Sebrae de produtos para serem expostos e comercializados numa loja do Shopping Rio Sul, no Rio. 

A vice-presidente da AME, Beth Azevedo, fala sobre o apoio da ITEP ao empreendimento. “Só estamos na UENF por causa da ITEP, que nos deu todo o maquinário e o espaço. O apoio da ITEP é de fundamental importância”, disse Beth, que contou que a AME também tem uma parceria com a Petrobras. “Participamos duas vezes por ano do Bazar Social nos pólos da Petrobras. Este ano já participamos agora em maio, o próximo deverá ser em novembro”, informou a vice-presidente da AME.

- Sofremos muito para chegar onde chegamos. Foi muita pesquisa, muitos experimentos, muitas noites de sono perdidas para chegar a esta massa que fazemos hoje. Antes usávamos o trigo, até descobrirmos que o trigo dava um bicho. Hoje impermeabilizamos a massa com resina de mamona de um fabricante de São Paulo. Com isso conseguimos colocar líquido quente, por exemplo, na cumbuca, que é um dos produtos que fabricamos, além das bonecas bagaceiras, peças decorativas de moda, como bolsas, e utilitários resinados – explica a idealizadora do trabalho com bagaço de cana na região norte-fluminense, Ivanete Fernandes.

Ela conta que com o bagaço de cana estão sendo resgatadas a identidade da cidade, da Baixada Campista e da história de sua família. “Meu bisavô tinha engenho de cana-de-açúcar. Meu avô comprou uma junta de carros de boi e deu aos filhos homens para ganhar a vida. Meu pai trabalhou muito puxando carro de boi carregando cana de açúcar. O bagaço prá mim tem um significado. É amor, é tudo. É um filho”, afirma emocionada Ivanete, que faz artesanato há 30 anos.

Reportagem: Wesley Machado
Fotos: Breno Lobato