sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Dia Nacional de Economia Solidária

Durante o IV Festival de Economia Solidária de Campos dos Goytacazes, que está sendo realizado na Praça Salvador, aconteceu um ato público para lembrar e comemorar hoje, 15, o Dia Nacional da Economia Solidária. Tendo como princípios básicos, autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito á natureza, comércio justo e consumo solidário, o dia foi marcado ainda pelo Lançamento Oficial do Programa Microcrédito com Aval Solidário.


Estiveram presentes no evento, a vice-prefeita de Campos, Conceição de Maria, o presidente da FUNDECAM, Rodrigo Lira, subsecretário da CODEMCA, Fábio Morais, subsecretário de desenvolvimento econômico, Mário Sérgio, Simone Gonçalves, coordenadora do Fórum de Economia Solidária e ainda representantes da CATA-SOL, agronegócio, artesãs de Campos, entre outras.


 Com o objetivo de oferecer pequenos créditos à população excluída ao acesso financeiro, o programa Microcrédito com Aval Solidário será de grande importância aos cooperativados da região que visam aquecer seus pequenos empreendimentos com juros baixos.

Uma cidade onde por muitos anos se sustentou com a arrecadação dos royalties, e que hoje vive outro cenário, Rodrigo Lira, citou a economia solidária como uma excelente alternativa de rendimentos além dos proventos dessa arrecadação, haja vista que em Campos sua população é extremamente criativa e talentosa.

 

Foi pedido ainda aos representantes da prefeitura presentes, atenção especial aos produtos agroecológicos da região, já que vivemos num cenário de uso indiscriminado de agrotóxicos, que tanto prejudicam a saúde das pessoas.

Francisco de Assis (agroecologia)
Os seguimentos dos quilombolas e a pesca artesanal também foram lembrados por Nilza Franco, coordenadora da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).

Reportagem e fotos: Juliana Maciel

terça-feira, 28 de novembro de 2017


V Festival de Economia Solidária já tem data marcada

Está tudo pronto para o V Festival de Economia Solidária, que vai reunir, entre os dias 13, 14 e 15 de dezembro, empreendimentos de economia solidária na Praça São Salvador em Campos.

Realizado pelo Fórum de Economia Solidária de Campos, em parceria com a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP/PROEX/UENF), ECOANZOL, CODEMA e Prefeitura Municipal de Campos, o evento, vai reunir em um só espaço a comercialização de produtos característicos da economia solidária e da agricultura familiar, atividades lúdicas e culturais, dentre outras ações.

Um dos pontos fortes do festival será o artesanato. Já que estamos tão próximos das festas de fim de ano, o evento será uma excelente oportunidade para a população adquirir produtos feitos por artesãos da região e com preços acessíveis.

Matéria: Juliana Maciel

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Heroínas Negras


Tente lembrar se durante suas aulas do ensino fundamental e médio, você ouviu falar sobre mulheres negras na história do Brasil? Mulheres negras e suas lutas, desafios e perseverança, lembra?! Difícil, né?! 

Porém existem muitas que contribuíram para a história do nosso país, como Dandara dos Palmares, talvez um dos maiores nomes da luta negra contra a escravidão no Brasil; Carolina Maria de Jesus, escritora brasileira, uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil; Luíza Mahi, que após sua alforria, esteve engajada na articulação de todas as revoltas e levantes de escravos que sacudiram a Província da Bahia nas primeiras décadas do século XIX., entre outras. 

Na politica uma mulher negra também teve destaque na história do Brasil. Antonieta de Barros foi a primeira mulher deputada estadual negra do país. Filha de uma lavadeira e escrava liberta com um jardineiro, Antonieta nasceu 13 anos somente após o fim da escravidão no Brasil. 
Sua mãe, trabalhou como doméstica na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos. Por intermédio dos Ramos, Antonieta entrou na política e foi eleita para a Assembleia catarinense em 1934.

Antonieta de Barros (foto da internet)

Ainda hoje existem muitas Antonietas, Dandaras, Carolinas e outras negras guerreiras por esse mundo afora. Mulheres negras e fortes que enfrentam diariamente a luta do dia-a-dia. Mulheres que só por serem mulheres já sofrem preconceitos nessa sociedade machista e ainda sendo negras, a batalha é ainda maior. Violência, escolaridade abaixo da média, feminicídio, renda inferior as demais pessoas, entre outras questões são algumas das diferenças impostas pela sociedade ainda hoje as mulheres negras.

Que neste mês em que celebramos a consciência negra, possamos homenagear todos os nossos irmãos e irmãs negras . Que possamos lembrar do símbolo, Zumbi dos Palmares que  morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. E que acima de tudo, somos todos iguais e que todos merecem respeito!

Reportagem 
Juliana Maciel

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

MOTIRÕ - MOEDA SOCIOAMBIENTAL

No IV Festival de Economia Solidária de Campos dos Goytacazes, que irá acontecer nos dias 14,15 e 16 de dezembro, na Praça São Salvador, irá circular a moeda sócio-ambiental “Motirõ”, que será trocada em óleo de vegetal usado e Alumínio (recicláveis) como segunda moeda de comercialização no Festival. Esta ação objetiva incentivar a coleta de óleo vegetal em estabelecimentos comerciais, instituições públicas, escolas, condomínios e residências com o objetivo de preservação ambiental e de geração de renda para catadores, cooperativas e empresários. A eco-moeda social Motirõ será adquirida a partir de 2 litros de óleo usado por uma 1 unidade (equivalente a R$1,00) e latinhas (negociada por 50% do valor do kg no mercado). Esta será gerenciada pela Cooperativa de Catadores Solidários (CATA-SOL). Os bancos comunitários criaram mais de 80 moedas alternativas ao real, identificadas como moedas sociais. Elas são reconhecidas pelo Banco Central como complementares ao real e usadas para estimular a economia local das comunidades.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

XIV Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2017

“Matemática está em tudo”, é o tema da XIV Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2017, que começou dia 24 e se estende até o dia 28 de outubro, no Centro de Convenções da UENF. Ainda incluso na programação está a IX Mostra de Extensão (IFF, UENF, UFF E IFRRJ). Realizado nacionalmente desde 2004, o evento é coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações e visa mobilizar a população em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia.



Durante a mostra de extensão, estão acontecendo mesas redondas, palestras, apresentações culturais, minicursos, feira de ciências, apresentação de banners e orais de projetos e ações de extensão das instituições de ensino superior de Campos dos Goytacazes.

14 bolsistas da ITEP- Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares, vinculada à Pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX) da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e ECOANZOL, apresentaram no dia de ontem (25), durante o evento, através de banner seus projetos de extensão, voltado para a economia solidária.

Bolsistas da ITEP

“A Economia Solidária vai na contramão do modelo capitalista. Trata-se de uma alternativa para o trabalhador de estar fora dos meios produtivos, sem emprego. Há 8 anos o foco da incubadora é manter pessoas na autogestão e fazer com que esse ambiente de consumo diferenciado se destaque cada vez mais”, destacou a coordenadora da ITEP, Nilza Franco durante sua apresentação.

Outros assuntos levados em discussão durante as apresentações pelos bolsistas, foi a moeda social e cooperativismo além das atividades que a ITEP desenvolve, como Circuito Universitário, Feira Agroecológica, oficinas voltadas para os membros da rede, Circuito Natalino, entre outros.


Ainda durante todos os dias da XIV Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, 10 grupos de artesãs que fazem parte da rede da incubadora estão expondo seus produtos. 


Texto: Juliana Maciel

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

OFICINA DE FORMAÇÃO PARA COOPERADOS DA CATA-SOL




Atualmente, o lixo é problema mundial. Que tal juntar a necessidade de gerar renda e amenizar o problema do excesso de lixo no ambiente? Foi dessa necessidade que surgiu em Campos dos Goytacazes a CATA-SOL, com o objetivo de fazer a triagem de materiais recicláveis na cidade. 

A CATA-SOL já existe em Campos há dois anos e funciona da BR 356, no parque Aldeia e conta com 19 catadores cooperativados. Érica Borges, está a frente da CATA-SOL, como presidenta, desde a sua fundação. Ela destaca que a maior procura pelos compradores é de papel e papelão além do alumínio. Porém o material que mais dá lucro  é o plástico mineral (plástico transparente). 

Uns dos materiais recicláveis que poderiam está gerando renda aos catadores é o vidro. Ainda de acordo com Érica, lamentavelmente não existem compradores para esse material aqui na cidade. Além de não ser rentável. "Uma tonelada de vidros custa em média R$10. Além do valor ser muito baixo, a prefeitura não disponibiliza material adequado para manuseio do vidro. Até as luvas que usamos na CATA-SOL, são compradas com nosso próprio dinheiro."

A cooperativa recebe o apoio da prefeitura e da ITEP-UENF. E hoje (19), a ITEP proporcionou aos catadores da CATA-SOL, uma oficina de formação. Foi discutido o plano de cooperativismo, papel da cooperativa,  a preocupação com a comunidade, geração de renda entre os assuntos. 



Foi uma oportunidade para os catadores relatarem como é o seu dia-a-dia, como funciona todo o processo na CATA-SOL, além que aproveitarem as dicas e orientações dos bolsistas da ITEP-UENF, Ana Laura Lopes, Rafael Rangel e Yan Azevedo,  que planejaram a oficina, além da coordenação de Nilza Franco, que destacou na oficina que "gestão de cooperativa cada um tem que fazer uma coisa, é assim que funciona."



Fotos e reportagem
Juliana Maciel

terça-feira, 10 de outubro de 2017


Oficina de biojoias para artesãs de Campos

Com material absolutamente brasileiro, sustentável e potencializando o máximo a natureza, artesãs estão usando sementes, cascas e madeiras, de uma maneira não predatória em empreendimento de economia sustentável, as chamadas biojoias. Com esses produtos é possível  produzir acessórios como brincos, colares, pulseiras e chaveiros  para complementar a renda de muitas famílias.  


Aqui em Campos, as artesãs estão tendo a oportunidade de aprimorarem seus conhecimentos através de uma oficina, ministrada pela bolsista da ITEP/UENF, Rosânia Gabriel, sobre as biojoias. Semente de açaí, feijão branco, conta de santa Maria, olho de gato, fruta estrela, são algumas das sementes e folhas usadas durante as aulas que se estendem até a próxima semana, das 9h às 12h no atelier da UENF. Na oficina, o que vale é usar a criatividade.


Rosânia conta que é muito fácil achar variadas sementes aqui em Campos e até mesmo dentro do campus da UENF. "Quem trabalha com artesanato tem uma visão diferente do é lixo, das coisas que são descartadas. Muitas coisas podem ser reaproveitadas e transformadas. Basta usar a criatividade, acrescenta a artesã. 

Chaveiros produzidos durante a primeira aula da oficina

Foto e texto: Juliana Maciel

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Reunião de preparação para o 4º Festival de Economia Solidária

Na manhã de hoje, 04, aconteceu a primeira reunião da coordenação do Fórum de Economia Solidária do Norte e Noroeste Fluminense para a organização do 4º Festival de Economia Solidária de Campos dos Goytacazes, previsto para acontecer em dezembro deste ano em data e local a ser confirmado posteriormente pela ITEP -  Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).


Na reunião foram tratados assuntos como a infraestrutura do evento, grupos participantes, atividades e parcerias. São esperados o envolvimento de cerca  de 140 pessoas que fazem parte da rede do ITEP. Para participar do 4º Festival de Economia Solidária de Campos dos Goytacazes, será preciso se inscrever previamente, assunto este que foi discutido na reunião e será divulgado em breve.

O festival conta com três pontos altos: comércio justo e solidário, gastronomia e cultura local. Lembrando que a economia solidária movimenta a economia, é uma alternativa ao emprego e gera renda e empregos.

Texto e foto: Juliana Maciel

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Praça Segura: Uma oportunidade para a Economia Solidária e Cultura no município de Campos dos Goytacazes





 Da esquerda para a direita: Simone Gonçalves, Everaldo Reis, Diovani Silva e Nilza Franco


Na última semana, representantes do Fórum de Economia Solidária e da Superintendência de Turismo foram conhecer o Projeto Praça Segura. A intenção da iniciativa, de responsabilidade do Grupamento de Proteção Social da Guarda Civil Municipal na Praça da República, é promover a segurança da população neste espaço de convivência e em todo o entorno.

Com o objetivo de ampliar o projeto e discutir propostas que agreguem atividades de cultura e de economia solidária, representantes do Fórum de Economia Solidária de Campos se reuniram com o subcoordenador do programa, Diovani Silva e com o assessor do setor de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Everaldo Reis. 

Durante o encontro, Nilza Franco e Simone Gonçalves, assessora e secretária executiva do movimento, respectivamente, explicaram de que forma as iniciativas interligadas à economia solidária podem trazer contribuição significativa para o desenvolvimento local, inclusive se integrando ao Praça Segura. “Queremos colocar em prática todas as concepções da economia solidária e seus trabalhadores a reinventar a ocupação de espaços públicos baseados em valores e bem-estar à comunidade. Precisamos agir a partir de uma visão de sustentabilidade, participação de todos os segmentos sociais, inclusive com gestão compartilhada de boas inciativas como esta entre poder público, universidade, movimentos sociais e instituição da sociedade civil", reforçou Nilza.

Simone Gonçalves, secretária executiva do Fórum, tem feito um trabalho de identificação de espaços para a economia solidária e vê neste Projeto a possibilidade de expandir para todas as praças da cidade e distritos: "São milhares de trabalhadores de economia solidária espalhados pelo território e que poderiam criar novas espaços de cultura e praticas econômicas locais importantes".   

Segundo Everaldo Reis, uma parte já foi feita: a implementação da segurança na Praça da República. Agora, o próximo passo é a articulação interna entre as secretarias e a busca por parcerias, inclusive privadas. “A economia solidária entra neste processo como nossa grande aliada. Uma grande oportunidade para colocar o produto de Campos em evidência, seja o doce, o artesanato, e fazer o resgate de nossa cultura. E os trabalhadores, é claro, ganham muito, com mais um espaço para comercializar e aumentar renda”, explicou. Diovani Silva também defendeu a participação de vários segmentos e do Fórum no projeto Praça Segura: “A participação do Fórum de Economia Solidária é extremamente importante para que possamos colocar em prática esse projeto piloto na Praça da República e trazer inúmeros benefícios para a população. Afinal, nosso lema é reconquistar, revitalizar e ocupar o espaço, com iniciativas, de fato, agregadoras para o bem comum”.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Trabalhadores da Economia Solidária discutem microcrédito com aval solidário

Cerca de 80 trabalhadores envolvidos em empreendimentos de Economia Solidária de Campos puderam tirar dúvidas sobre o microcrédito com aval solidário, que está em construção no Fundecam (Fundo de Desenvolvimento do Município de Campos). Realizada pela ITEP/UENF (Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), a reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (30), na própria universidade, e contou com a participação do superintendente do Fundecam, Rodrigo Lira.

De acordo com Rodrigo, a Economia Solidária é uma vertente de fundamental importância para o município. “Está em nossa lista de prioridades trabalhar com a Economia Solidária. Já está incluído no Plano Plurianual Participativo do município as metas para os próximos quatro anos e, a partir de 2018, já terá fomento específico e política articulada às demais economias (criativa, verde e do conhecimento) com foco no desenvolvimento local”, anunciou o superintendente. Rodrigo também explicou que a intenção do governo Rafael Diniz é fazer chegar financiamento adequado ao perfil dos empreendimentos populares: "O aval solidário deverá ser usado entre os tomadores dos empreendimentos diante de um projeto técnico definido. Outro aspecto é ligar este microcrédito ao apoio de novos espaços de comercialização. Valorizaremos a confiança e a solidariedade, que estão na essência do movimento”.

Nilza Franco, coordenadora da ITEP/UENF e assessora técnica do Fórum de Economia Solidária de Campos, ressaltou a importância do encontro para que os trabalhadores pudessem ouvir sobre o tema finanças solidárias, poder contribuir com sugestões relacionadas à economia que praticam e agregar aos empreendimentos solidários mais valores sociais e econômicos. “Estão depositadas no Fundecam muitas expectativas de fomento à economia solidária. Além de ser mais um órgão do poder público municipal, estabelece mesa de negociação com o movimento a exemplo do Desenvolvimento Econômicos”, afirmou. Durante a reunião, Nilza citou, ainda, de que maneira os bancos comunitários podem contribuir para uma sociedade mais próspera e com melhores condições para os trabalhadores, trazendo bons exemplos de municípios que se aderiram à proposta.

“O Banco Palmas foi o precursor dos bancos comunitários, começou em um bairro de Fortaleza e, desde então, possibilitou o surgimento de várias vertentes em todo o país, inclusive em Maricá, aqui no estado do Rio, que utiliza a moeda ‘mumbuca’. Precisamos levar ideias como essas adiante e possibilitar o desenvolvimento de uma política pública de Economia Solidária ainda mais eficaz em nossa cidade e região”, acrescentou Nilza.


No mesmo encontro, foram definidos vários circuitos e oficinas de formação para os integrantes dos  projetos de extensão executados pela ITEP/UENF junto aos trabalhadores.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Campos debate Políticas Públicas para a Economia Solidária do Norte Fluminense









Na tarde desta segunda-feira (7), foi realizada no plenário da Câmara de Vereadores de Campos a audiência pública “Políticas Públicas para a Economia Solidária do Norte Fluminense: Desafios e Perpectivas”. A audiência foi realizada pelo Fórum de Economia Solidária de Campos, em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária no Estado do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

A coordenadora do Fórum de Economia Solidária de Campos, Nilza Franco, destacou como prioridade a instalação do Conselho Municipal de Economia Solidária. “Queremos uma política pública concreta. No dia 10 de agosto a Lei 8717/2016, que institui o Plano Municipal de Economia Solidária, completa 1 ano e ainda não foi implantada”, informou Nilza.

A audiência pública foi presidida e conduzida pelo deputado estadual Waldeck Carneiro, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária no Estado do Rio de Janeiro, da ALERJ.

- O Fórum de Economia Solidária de Campos é um dos mais ativos do estado. É importante deflagar esse debate na região e estimular que as Câmaras Municipais tenham suas respectivas frentes – afirmou Waldeck.

O presidente da Câmara Municipal de Campos, vereador Marcus Welber, o Marcão, abriu a audiência. “A Economia Solidária é um tema importante, não só para Campos, bem como para toda região. Assumimos o compromisso de reunir com os vereadores para instituirmos a Frente Parlamentar Municipal de Economia Solidária”, garantiu Marcão.

O deputado estadual Bruno Dauarie, que é da região e integra a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária no Estado do Rio de Janeiro, da ALERJ, também esteve presente.

A audiência teve ainda a participação de vereadores de Campos e representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, Governo do Estado, Prefeitura de Campos, Universidade Federal Fluminense (UFF),  Instituto Federal Fluminense (IFF), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Fórum Estadual de Economia Solidária do Rio de Janeiro, Fórum Municipal de Economia Solidária de Campos, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cooperativas de catadores de materiais reciclados, agricultores familiares, pescadores artesanais, artesãos e comunidades quilombolas.

Fotos e Texto: Wesley Machado

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Quissamã representa o Estado do Rio em prêmio nacional de Agricultura Familiar


O município de Quissamã é o único do Estado do Rio de Janeiro a participar da final do concurso “Boas Práticas de Agricultura Familiar para Alimentação Escolar”, aberto em março deste ano pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que acontecerá no dia 3 de outubro, durante o Seminário Internacional de Alimentação e Nutrição, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO-ONU). Em Quissamã, a Agricultura Familiar atende cerca de 4.500 crianças matriculadas nas 12 escolas e três creches.


Entre os 25 municípios finalistas para a última etapa, confirmados na segunda-feira (31), Quissamã concorre na categoria Intersetorialidade, onde destaca ações que valorizam o agricultor familiar e ampliam as ofertas de alimentos saudáveis. O Município foi um dos primeiros a implantar o Programa Nacional de Alimentação Escolar, em uma parceria das secretarias municipais de Educação; Agricultura, Meio Ambiente e Pesca e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda.


A secretaria de Educação define o cardápio com os técnicos da Agricultura, que por sua vez fornece implementos para o preparo do solo, assistência técnica, além de mudas de hortaliças, frutas e etc. produzidas no Horto Municipal para os agricultores cultivarem em suas propriedades. Já a secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo auxilia na preparação das notas fiscais eletrônicas, emitidas pela Fazenda Municipal, para pagamento dos fornecedores, já que uma parcela dos agricultores é formada por microempreendedores individuais (MEI). Com parceria do Sebrae promove a capacitação e posteriormente a certificação dos produtos orgânicos. Outra ação intersetorial acontece através dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável e o de Alimentação Escolar, formados por agentes públicos e a sociedade civil. Outros setores municipais responsáveis pela formalização e segurança jurídica, como Controladoria, Procuradoria e Licitação também participam do programa.



ETAPA — O próximo passo do concurso será a apresentação de fotografias com relatos da experiência, selecionadas pela Comissão Julgadora, que deverão ser incluídas no Caderno de Boas Práticas. Os vencedores vão ser premiados ainda um certificado com selo.

— A maioria dos municípios participantes está localizada na Região Sul em pólos agrícolas. Há um nó em outros municípios, que tem dificuldades em trabalhar em rede. A Agricultura Familiar é uma relação particular, por ser também de moradia para o produtor que tem ganho com o desenvolvimento local — disse a nutricionista e responsável técnica pela alimentação escolar, da secretaria de Educação, Ana Paula Borba Scudieri.

*As informações são do site oficial da prefeitura de Quissamã
*Fotos: Adilson dos Santos

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Frente Parlamentar de Economia Solidária da ALERJ realiza Audiência Pública dia 7 de agosto na Câmara de Vereadores de Campos

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em parceria com o Fórum de Economia Solidária de Campos, Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da Universidade Estadual do Norte Fluminense (ITEP/UENF), Prefeitura de Campos e Câmara de Vereadores de Campos, realizam no dia 7 de agosto (segunda-feira), às 14h (início do credenciamento), na Câmara de Vereadores de Campos, a Audiência Pública "Políticas Públicas para a Economia Solidária no Norte Fluminense: Desafios e Perspectivas".

A Audiência Pública terá a participação de autoridades e trabalhadores da Economia Solidária de Campos e região, como agricultores familiares e agroecológicos, assentados, acampados, pescadores artesanais, cooperados das cooperativas de catadores de materiais reciclados, quilombolas, artesãos, doceiras, salgadeiras, confeiteiras, padeiros e outros trabalhadores.

A assessora do Fórum de Economia Solidária de Campos, Nilza Franco explicou que "o foco da Audiência Pública é debater políticas públicas de desenvolvimento regional de economia solidária, do Plano Estadual de Economia Solidária e o Banco Popular Campos Palma, com a moeda social Palma". Para os trabalhadores de Campos a articulação é para a implantação do Conselho Municipal previsto pela Lei 8.717/2016 que estabelece o Programa Municipal de Economia Solidária.

- Os segmentos organizados da economia solidária terão espaço para entrega de documento e manifestações. Estes deverão se inscrever diretamente pelos telefones: (22) 981176431 e (22) 998797085 - informou Nilza.

Ecosol - A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares. São iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecólogica, cooperativas, entre outras, que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental.

Além disso, a economia solidária se expressa em organização e conscientização sobre o consumo responsável, fortalecendo relações entre campo e cidade, entre produtores e consumidores, e permitindo uma ação mais crítica e pró-ativa dos consumidores sobre qualidade de vida, de alimentação e interesse sobre os rumos do desenvolvimento relacionados à atividade econômica.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Fórum Municipal de Economia Solidária organiza audiência pública para dia 7 de agosto na Câmara de Vereadores de Campos em parceria com ALERJ


O Fórum de Economia Solidária de Campos, em parceria com a Frente Parlamentar de Economia Solidária, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Prefeitura de Campos, Câmara de Vereadores de Campos e Incubadora Tecnológica de Empreeendimentos Populares da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), realiza no dia 7 de agosto (segunda-feira), às 14 horas, na Câmara de Vereadores de Campos. a Audiência Pública da Economia Solidária.

A Audiência Pública terá a participação de autoridades e trabalhadores da Economia Solidária de Campos e região, como agricultores familiares e agroecológicos, assentados, acampados, pescadores artesanais, cooperados das cooperativas de catadores de materiais reciclados, quilombolas, artesãos, doceiras, salgadeiras, confeiteiras, padeiros e outros trabalhadores.

A assessora do Fórum de Economia Solidária de Campos, Nilza Franco explicou que "o foco da Audiência Pública é debater a política estabelecida no Programa Municipal de Economia Solidária, instituído pela Lei 8.717/2016; além do Plano Estadual de Economia Solidária e o Banco Popular Campos Palma, com a moeda social Palma".

- Qualquer segmento da Economia Solidária poderá entregar documentos reivindicatórios e se inscrever para falar. As inscrições para entrega de documentos reivindicatórios deverão ser feitas diretamente pelos telefones: (22) 981176431 e (22) 998797085 - informou Nilza.

Ecosol - A Economia Solidária é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.