terça-feira, 1 de agosto de 2017

Frente Parlamentar de Economia Solidária da ALERJ realiza Audiência Pública dia 7 de agosto na Câmara de Vereadores de Campos

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em parceria com o Fórum de Economia Solidária de Campos, Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da Universidade Estadual do Norte Fluminense (ITEP/UENF), Prefeitura de Campos e Câmara de Vereadores de Campos, realizam no dia 7 de agosto (segunda-feira), às 14h (início do credenciamento), na Câmara de Vereadores de Campos, a Audiência Pública "Políticas Públicas para a Economia Solidária no Norte Fluminense: Desafios e Perspectivas".

A Audiência Pública terá a participação de autoridades e trabalhadores da Economia Solidária de Campos e região, como agricultores familiares e agroecológicos, assentados, acampados, pescadores artesanais, cooperados das cooperativas de catadores de materiais reciclados, quilombolas, artesãos, doceiras, salgadeiras, confeiteiras, padeiros e outros trabalhadores.

A assessora do Fórum de Economia Solidária de Campos, Nilza Franco explicou que "o foco da Audiência Pública é debater políticas públicas de desenvolvimento regional de economia solidária, do Plano Estadual de Economia Solidária e o Banco Popular Campos Palma, com a moeda social Palma". Para os trabalhadores de Campos a articulação é para a implantação do Conselho Municipal previsto pela Lei 8.717/2016 que estabelece o Programa Municipal de Economia Solidária.

- Os segmentos organizados da economia solidária terão espaço para entrega de documento e manifestações. Estes deverão se inscrever diretamente pelos telefones: (22) 981176431 e (22) 998797085 - informou Nilza.

Ecosol - A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares. São iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecólogica, cooperativas, entre outras, que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental.

Além disso, a economia solidária se expressa em organização e conscientização sobre o consumo responsável, fortalecendo relações entre campo e cidade, entre produtores e consumidores, e permitindo uma ação mais crítica e pró-ativa dos consumidores sobre qualidade de vida, de alimentação e interesse sobre os rumos do desenvolvimento relacionados à atividade econômica.

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