segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Agricultores de Campos (RJ) conhecem técnicas para aumentar a produção.

Podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos”.

Na “lavoura” do provérbio chinês, produtores do assentamento Josué de Castro, em Campos (RJ), estão colhendo frutos semeados durante anos de luta em prol da subsistência da agricultura familiar.

Através de pequenos gestos, eles estão retomando cuidados que podem melhorar a produção na lavoura. Da poda de árvores ao manejo correto dos inseticidas. Tudo é acompanhado de perto por uma equipe de assessoria da ITEP/UENF. As visitas a campo, que são realizadas periodicamente por profissionais especializados no assunto, objetivam a efetividade do trabalho desenvolvido pelos assentados.

Em setembro, cerca de 40 produtores receberam um curso, que durou cerca de 3 horas. Eles foram orientados por Kássia Guarnier (agronomia) e Antônio Augusto Santana (zootecnia), ambos da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP), da UENF. Os profissionais deram dicas, por exemplo, sobre como deve ser feita a poda de árvores frutíferas. Explicaram que, levando em consideração a espessura dos galhos, a colheita pode ser farta.

Outra técnica, que pode diminuir o custo de produção, está relacionada ao uso eficiente de inseticidas. Portanto, para realizar o controle adequado dessas pragas, nada melhor que a informação. E ela foi repassada aos representantes do Assentamento Josué de Castro. 

“Essas visitas aos assentamentos de Campos integram o projeto “incubação de território”. A ideia é estimular os agricultores, através de pequenas ações, a incrementarem as atividades no campo com ferramentas simples. Acredito que, por intermédio de processos de baixo custo, os produtores estejam cada vez mais inseridos na política da economia solidária”, destacou Nilza Franco Portela, coordenadora da ITEP/UENF.

FOTOS: Antônio Augusto Santana

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