quinta-feira, 19 de outubro de 2017

OFICINA DE FORMAÇÃO PARA COOPERADOS DA CATA-SOL




Atualmente, o lixo é problema mundial. Que tal juntar a necessidade de gerar renda e amenizar o problema do excesso de lixo no ambiente? Foi dessa necessidade que surgiu em Campos dos Goytacazes a CATA-SOL, com o objetivo de fazer a triagem de materiais recicláveis na cidade. 

A CATA-SOL já existe em Campos há dois anos e funciona da BR 356, no parque Aldeia e conta com 19 catadores cooperativados. Érica Borges, está a frente da CATA-SOL, como presidenta, desde a sua fundação. Ela destaca que a maior procura pelos compradores é de papel e papelão além do alumínio. Porém o material que mais dá lucro  é o plástico mineral (plástico transparente). 

Uns dos materiais recicláveis que poderiam está gerando renda aos catadores é o vidro. Ainda de acordo com Érica, lamentavelmente não existem compradores para esse material aqui na cidade. Além de não ser rentável. "Uma tonelada de vidros custa em média R$10. Além do valor ser muito baixo, a prefeitura não disponibiliza material adequado para manuseio do vidro. Até as luvas que usamos na CATA-SOL, são compradas com nosso próprio dinheiro."

A cooperativa recebe o apoio da prefeitura e da ITEP-UENF. E hoje (19), a ITEP proporcionou aos catadores da CATA-SOL, uma oficina de formação. Foi discutido o plano de cooperativismo, papel da cooperativa,  a preocupação com a comunidade, geração de renda entre os assuntos. 



Foi uma oportunidade para os catadores relatarem como é o seu dia-a-dia, como funciona todo o processo na CATA-SOL, além que aproveitarem as dicas e orientações dos bolsistas da ITEP-UENF, Ana Laura Lopes, Rafael Rangel e Yan Azevedo,  que planejaram a oficina, além da coordenação de Nilza Franco, que destacou na oficina que "gestão de cooperativa cada um tem que fazer uma coisa, é assim que funciona."



Fotos e reportagem
Juliana Maciel

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