As moedas sociais são uma experiência muito bem utilizada em eventos de Economia Solidária Brasil afora. Uma boa alternativa nas trocas solidárias de produtos, elas são utilizadas em bancos comunitários e são reconhecidas pelo Banco Central do
Brasil, que inclusive no ano de 2008 realizou um seminário em Belo Horizonte-MG
sobre este tema. Recentemente, uma moeda social, chamada “moeda literária” foi
utilizada na 2ª edição da Feira do Livro do Amapá (Flap):
Confira alguns outros modelos de moedas sociais:
Capivari - Silva Jardim-RJ
Mumbuca - Maricá-RJ
Potiguar - Caucaia-CE
Maracanã - Pajuçara/Maracanaú-CE
E o nosso motirõ:
Segundo dados da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, em 2012 estava circulando no Brasil o valor de 500 mil em moedas sociais, com uma estimativa de 350 mil pessoas utilizando-as. Já o lastro é em real. Além disso, nas comunidades em que há moedas sociais, elas são aceitas como pagamento pela grande maioria dos estabelecimentos comerciais. Outra prática bastante comum é conceder desconto para quem compra com moeda social para incentivar o seu uso.
No Conjunto Palmeiras, bairro de Fortaleza, foi criado o primeiro banco comunitário do País, o Banco Palmas, e também a primeira moeda social, a Palma. No bairro de cerca de 30 mil habitantes, há 260 empreendimentos cadastrados para aceitar a Palma, e a média de desconto para quem compra com ela é de 5%.
O Banco Palmas foi criado em janeiro de 1998 e a moeda Palma em janeiro de 2001. No entanto, a história do banco e de sua moeda remete a 1973, quando começaram a chegar ao Conjunto Palmeiras seus primeiros moradores, em sua maioria, despejados de áreas litorâneas de Fortaleza. O bairro foi construído de forma desordenada, e sua estruturação só teve início com a fundação da Associação dos Moradores do Conjunto Palmeiras, em 1981. O objetivo da associação era organizar as famílias e buscar melhores condições de vida.
Com informações do Portal Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário