segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Moedas Sociais

As moedas sociais são uma experiência muito bem utilizada em eventos de Economia Solidária Brasil afora. Uma boa alternativa nas trocas solidárias de produtos, elas são utilizadas em bancos comunitários e são reconhecidas pelo Banco Central do Brasil, que inclusive no ano de 2008 realizou um seminário em Belo Horizonte-MG sobre este tema. Recentemente, uma moeda social, chamada “moeda literária” foi utilizada na 2ª edição da Feira do Livro do Amapá (Flap):


Confira alguns outros modelos de moedas sociais:

Capivari - Silva Jardim-RJ

Mumbuca - Maricá-RJ


Potiguar - Caucaia-CE


Maracanã - Pajuçara/Maracanaú-CE

E o nosso motirõ:

Segundo dados da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, em 2012 estava circulando no Brasil o valor de 500 mil em moedas sociais, com uma estimativa de 350 mil pessoas utilizando-as. Já o lastro é em real. Além disso, nas comunidades em que há moedas sociais, elas são aceitas como pagamento pela grande maioria dos estabelecimentos comerciais. Outra prática bastante comum é conceder desconto para quem compra com moeda social para incentivar o seu uso.

No Conjunto Palmeiras, bairro de Fortaleza, foi criado o primeiro banco comunitário do País, o Banco Palmas, e também a primeira moeda social, a Palma. No bairro de cerca de 30 mil habitantes, há 260 empreendimentos cadastrados para aceitar a Palma, e a média de desconto para quem compra com ela é de 5%. 

O Banco Palmas foi criado em janeiro de 1998 e a moeda Palma em janeiro de 2001. No entanto, a história do banco e de sua moeda remete a 1973, quando começaram a chegar ao Conjunto Palmeiras seus primeiros moradores, em sua maioria, despejados de áreas litorâneas de Fortaleza. O bairro foi construído de forma desordenada, e sua estruturação só teve início com a fundação da Associação dos Moradores do Conjunto Palmeiras, em 1981. O objetivo da associação era organizar as famílias e buscar melhores condições de vida.

Com informações do Portal Terra.





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